sexta-feira, 27 de março de 2009

Quebrando a Banca

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Ben Campbell (Jim Sturgess), um estudante de um conceituado Instituto de Tecnologia (MIT) que precisa de US$ 300 mil para pagar seus estudos. Para sair desta situação, Ben se junta a um clube, que ensina aos garotos prodígios a se especializarem na contagem de cartas no jogo. Com as novas habilidades adquiridas, o grupo vai para Las Vegas na esperança de se dar bem na cidade, mas nem sempre as coisas acontecem com o esperado. O grupo é liderado por Micky Rosa (Kevin Spacey), um professor de matemática e gênio em estatística, com quem consegue montar um código infalível. Contando cartas e usando um complexo sistema de sinais, eles conseguem quebrar diversos cassinos. Até que, encantado com o novo mundo que se apresenta e também por sua colega Jill Taylor (Kate Bosworth), Ben começa a extrapolar seus próprios limites.
Ficha Técnica:
Título Original: 21
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008

Elenco:
Jim Sturgess (Ben Campbell)
Kevin Spacey (Micky Rosa)
Kate Bosworth (Jill Taylor)
Jon Yoo (Choi)
Liza Lapira (Kianna)
Jacob Pitts (Jimmy Fisher)
Laurence Fishburne (Cole Williams)
Jack McGee (Terry)
Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=H3BbZv2TC8M

terça-feira, 10 de março de 2009

Ensaio Sobre a Cegueira

Ao assistir o filme confesso que esperei que ele fosse um pouco mais além do livro, mas esta é uma adaptação que o diretor Fernando Meirelles se apegou aos mínimos detalhes do que Saramago esceveu. O filme é envolvente e a sensação da cegueira que ele causa no espectador pode ser visto nas cenas de total caos quando os personagens perdem-se na cidade.
O Filme:

Uma epidemia de cegueira atinge uma cidade, fazendo com que as pessoas exponham cada vez mais seus instintos primitivos. Dirigido por Fernando Meirelles (Cidade de Deus) e com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover, Sandra Oh e Gael García Bernal no elenco.

Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.

Ficha Técnica :

Título Original: Blindness Gênero: Drama Tempo de Duração: 120 minutosAno de Lançamento (Brasil / Canadá / Japão): 2008 Direção: Fernando Meirelles, baseado em livro de José Saramago Elenco: Mark Ruffalo (Médico) Julianne Moore (Esposa do médico)Yusuke Iseya (Primeiro homem cego)Yoshino Kimura (Esposa do primeiro homem cego) Alice Braga (Garota com óculos escuros)Don McKellar (Ladrão)Maury Chaykin (Contador)Danny Glover (Homem com venda preta no olho / Narrador)Gael García Bernal (Rei de Ward 3)

http://www.youtube.com/watch?v=J6oW64PrmUM

segunda-feira, 9 de março de 2009

Encontrar Alguém...

O destino da vida é sempre traçado pelas escolhas que fazemos e que vão se encarregando de projetar um futuro incerto e misterioso. Encontrar alguém pode ser na maioria das vezes prazeroso para os dias vindouros, no entanto, pode também causar desastres sem precedentes. Tenho em mente que cuidar de uma pessoa não é tarefa muito fácil haja vista que se pararmos para analisar, faremos o seguinte questionamento: como poderemos conduzir alguém se nem mesmo sabemos nos direcionar?

Está aí a complexidade dos relacionamentos pessoais, que envolve a compreensão do outro como personalidade desprovida das minhas intenções e que passo a julgá-lo e conhecê-lo em sua mais pura essência e não como aparentemente pretendo construí-lo. Impedir que o outro se “desnude” em suas emoções e sentimentos é o principal obstáculo para a construção de uma relação niveladora. Deixar o outro falar o que quer ou simplesmente deixá-lo silenciar quando se quer, sem fazer cobranças demasiadas pode constituir-se o ponto de partida para que aos poucos, ambos estabeleçam pontos de intersecção.

O mais difícil nos contatos pessoais é arriscar a confiança que precisamos depositar em alguém. Como saber se mesmo com toda a sinceridade que devoto à outra pessoa poderei ter dela a franqueza necessária quando assim eu necessitar? Fica a dúvida se temos como traçar nosso destino de forma individual (não egoísta) e que as outras pessoas não precisam influenciar diretamente nossas decisões.

Mesmo tentando fazer tudo sozinho continua sempre a sensação de que precisamos de alguém para nos influenciar, de alguém com que possamos revelar nossos segredos e que ela ao revelar os seus possamos descobrir que somos parecidos. Assim, percebemos como é bom saber amar de verdade e que somente nos construímos quando enxergamos no outro a nossa verdadeira imagem e que tudo o que ela nos faz de bom pode ser um estímulo para que aprendamos a ser melhores. Portanto, tiremos a idéia de vivermos isolados dos outros e distantes daqueles que nos amam, afinal, a felicidade só pode habitar nossas vidas quando abrimos nossos corações para compartilharmos os prazeres, pois quando degustamos sozinho os deleites da existência humana ao final vem sempre um gostinho amargo, que é mais doce quando sabemos dividir.

Ancarlos Araujo

sábado, 7 de março de 2009

Quase Deuses

É Impressionante como a força de vontade e a dedicação podem quebrar barreiras, recomendo esse filme como uma reflexão as qestões do preconceito e ao conheimento científico.


A historia de dois homens, um branco, cardiologista, e seu assistente negro, que lutaram contra os preconceito dos anos 50. Juntos revolucionaram a medicina e foram pioneiros em cirurgia cardíaca.

Nashville, 1930. Vivien Thomas (Mos Def) é um hábil marceneiro, que tinha um nome feminino pois sua mãe achava que teria uma menina e, quando veio um garoto, não quis mudar o nome escolhido. Ele é demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar. A Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu. Thomas consegue emprego de faxineiro, trabalhando para Alfred Blalock (Alan Rickman), um médico pesquisador que logo descobre que ele tem uma inteligência privilegiada e que poderia ser melhor aproveitado. Blalock acaba se tornando o cirurgião-chefe na Universidade Johns Hopkins, onde está pesquisando novas técnicas para a cirurgia do coração. Os dois acabam fazendo um parceria incomum e às vezes conflitante, pois Thomas nem sempre era lembrado quando conseguiam criar uma técnica, já que não era médico.


Ficha Técnica:

Título Original: Something the Lord Made
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2004
Direção: Joseph Sargent
Elenco:

Alan Rickman (Alfred Blalock)
Mos Def (Vivien Thomas)
Mary Stuart Masterson (Dra. Helen Taussig)
Kyra Sedgwick (Mary Blalock)
Merritt Wever (Sra. Saxon)
Doug Olear (Michael Saxon)