segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eu devia estar chorando...

Quem me vê assim sorridente
Não sabe o que estou passando
O meu sorriso é mudo
Eu devia estar chorando...

sábado, 14 de julho de 2012

Moska e Deleuze

Assisti a uma entrevista do Paulinho Moska onde ele demonstrou ser um grande admirador e leitor assíduo do filósofo Gilles Deleuze. Quando ouvi esta música percebi os ponto em comum entre os dois. Neste clipe bem no final tem o lançar-se do edifício em um suicídio rumo ao nada, assim como fez Deleuze.
 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Eu quero sempre mais... Eu espero sempre mais!!!


Estamos à todo instante correndo, perseguindo e esperando novos momentos de prazer afim de que possamos encontrar a verdadeira FELICIDADE. A vida se torna então um eterno passa-passa como em uma estação aonde o vai e vem é uma constante entre o partir e o chegar que se confundem entre a despedida e o reencontro sem ao menos refletirmos acerca do estar aqui, aproveitando o momento de pausa para um deleite de tudo o que já provamos.
É tudo rápido e a nossa capacidade de apreensão da abrangência é limitada e embora não sendo possível captar todos os instantes em sua intensidade vamos aos poucos priorizando os momentos e focando os sentidos naquilo que mais nos interessa. Quando olhamos para uma paisagem que nos chama atenção, sem querer negligenciamos as essências do local e esquecemos de tocar tudo que está ao redor, é como se uma parte daquilo tudo fosse sendo deixada de lado e é por isso que depois nos vem aquela sensação de que falta algo a mais, de que a experiência não foi completa.
Isso é o viver: Ir ao longo da nossa existência colando momentos, pessoas, lugares, objetos e sentimentos afim de irmos formando mosaicos coloridos que estarão expostos até o momento em que nos despediremos deste mundo.
Peço a meu bom DEUS que me conserve disposto e sedento por novas aventuras pois é só assim que consigo ter a certeza de que viver vale todos os esforços e para que sejam sempre compensados com a contemplação e o sentimento dessa felicidade que me impulsiona a querer sempre mais. 

sábado, 7 de julho de 2012

Guia de carreiras: filosofia


É nas aulas do ensino médio que atuam a maior parte dos profissionais.

Curso ainda é útil como formação complementar e no terceiro setor.
Desde 2008, quando o governo federal voltou a incorporar as disciplinas de filosofia e sociologia no currículo obrigatório do ensino médio, o mercado de trabalho de quem tem diploma de licenciatura em filosofia tem se multiplicado. As duas matérias eram, desde 1971, opcionais e apareciam com pouca expressão nas salas de aula dos adolescentes, principalmente na rede privada. Por causa da mudança, ser professor tem sido o caminho mais comum aos recém-formados no curso. A profissão, porém, vai além da sala de aula: o profissional de filosofia ainda pode atuar no terceiro setor, dar consultoria para empresas e seguir carreira acadêmica como pesquisador.
Fonte: 
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2012/07/guia-de-carreiras-filosofia.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

Para Quê Justificamos Nossas Ações???

Eu estava na sala de espera para fazer um check up afim de saber como anda minha saúde, e em meio a tanta gente, pacientes e impacientes, de repente me dei conta de um senhor caminhando rapidamente pelo consultório com um copo d`agua  na mão e fazendo movimentos por todos os setores da clínica.
Encarei aquele gesto como se aquele senhor estivesse apressado para ser atendido e que os seus movimentos tratavam-se de uma válvula de escape para liberar sua ansiedade. Continuei a aguardar minha vez com a convicção de como a vida nos cobra tanta pressa e principalmente refletindo acerca de como aquele senhor já correu pela vida e hoje ainda tem que continuar fazendo isso. São os paradoxos do mundo moderno que nos leva a essa louca obsessão para que tudo seja realizado ao mesmo tempo agora.
De repente o apressado senhor percebendo que estava sendo observado e julgado por todos os presentes por aquele seu gesto um pouco incomum no local, parou e se justificou:

-Vocês pensam que eu sou louco ou coisa parecida, mas na verdade é que vou ter que me submeter a um exame aonde tenho que caminhar e tomar bastante água antes do procedimento.

Foi aí que todos passaram a entender o que estava acontecendo, mas naquele instante me veio a seguinte questão: porquê aquele senhor que não conhecia os que estavam ali presentes começou a dar explicações de suas ações e mais ainda, o motivo que ele estava dando para que os outros não se preocupassem com ele?
Algo me fez pensar acerca de como estamos presos aos laços da convivência social, direta ou indireta e de como as nossas ações precisam ser entendidas pelos outros para que não sejamos “tachados” de loucos. É como se não fossemos livres para agirmos da maneira que a nossa razão nos conduz, pois somos sempre levados a agir motivados por razões exteriores.