terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

E Seguimos Adiante...

Quando tudo tenta nos impedir e os pensamentos começam à obscurecer sem a vontade transparecer na opacidade de uma realidade cinzenta.
Eis que mais um dia azul nos aquece em meio aos raios do sol escaldante como que a nos impulsionar a seguirmos adiante.
Quem ficou não vai chegar!!!!  

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Cartas de AMOR

O que fazer diante do abandono? Diante da ausência de quem se tanto ama? Como encurtar as distâncias entre dois amores tão sedentos?
Neste livro, Ovídio apresenta as lamúrias daqueles (as) que se utilizando apenas das palavras puderam chorar suas dores...
"A água do mar é obstáculo ao fogo do AMOR."

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Nosso Querido Antônio Filho

Hoje já se passaram sete dias em que Deus te chamou para habitar em outra morada e nós ainda estamos sem bem entender o que aconteceu, apesar da morte ser a única certeza que carregamos desde o nosso nascimento. Não entendemos, pois no âmago do nosso egoísmo nunca paramos para nos preparar e esperar este momento tão difícil para todos os que com você conviveram.
Agora que a sua ausência por cada um de nós é sentida com uma saudade tão dolorosa, o que nos resta é chegar até você através das nossas orações, na certeza de que as lembranças que carregamos sempre serão as melhores. Rogamos ao nosso Pai Maior que te receba com misericórdia e que Nossa Senhora te guarde com seu manto de Amor, afinal, sabemos o quanto você procurava a proteção do alto e que por mais que alguns momentos não estivessem tão confortáveis em seu viver, a sua insistência em buscar na bíblia palavras de consolo era uma constante.
Desde que você foi acometido pelo que atualmente é denominado o “mal do século” (a depressão), todos nós seus familiares passamos por um aprendizado que aos poucos nos trouxeram muitas lições, dentre elas, a principal e mais importante foi o AMOR, demos e recebemos AMOR nas mais variadas formas e de seus pais você pôde experimentar com a mais rica intensidade. 
Estamos de corações feridos sim mas confortados pois é como se DEUS a todo instante estivesse a nos consolar, afirmando com toda a certeza de que a morte não existe pois não foi a depressão que venceu mas foi seu filho Jesus que te levou para junto dele, por isso, não temos que temer ou nos desesperarmos, devemos continuar com a fé que vem nos movendo até aqui com este exemplo de família e modelo de união.
Fica em paz e saiba que embora o pouco tempo em que você passou conosco foi o necessário para entendermos que a vida tem que ser vivida com vontade e que cada instante da nossa existência tem sempre que estar voltada para o nosso melhoramento, para o nosso bem estar e acima de tudo para uma convivência com tudo o que vem do nosso Eterno PAI.
Saudades do seu Irmão Ancarlos...
Dos seus Pais: Antonio e Marlene
Dos seus Irmãos: Arlene, Ângelo e Miriam 
Familiares e amigos.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Nossa missão é AMAR...

Encontrar motivos para desistir muitas vezes é mais viável do que insistir nas diversidades de opções que nos podem direcionar para o nosso tão almejado propósito. Tantos caminhos, mas qual o melhor a seguir? Como renunciar àquilo que não nos serve mais? 
Se tivéssemos a resposta exata, com certeza a vida perderia esse sentido tão eufórico da expectativa diante do que ainda poderá acontecer diante dos conseqüentes esforços que tanto dispomos. É certo que somos os maiores responsáveis por fazer da existência algo dinâmico que à cada instante vai sendo construída da forma mais inesperada, pois temos uma incessante necessidade de estar sempre buscando aquilo que elegemos como sendo a FELICIDADE.
Quando nos entregamos aos nossos propósitos sem medo, apenas na certeza que uma fé dará respaldo às nossas ações, por mais que a dor, o sofrimento, os desencontros e tristezas venham fazer visita inesperada é certo que teremos mais sensatez para enfrentar sem queixumes àquilo que assumirmos. Nas lidas do dia a dia nos deparamos com pessoas que ao trazerem suas bagagens existenciais carregadas de tribulações, por algumas vezes na ânsia de querermos ajudá-las acabamos adquirindo para si tal peso complicando cada vez mais a situação. Precisamos estabelecer padrões, metas e objetivos que possam moldar nossa vivência inteiramente no bem estar para nós e para aqueles que no cercam, sabendo que somos falhos e que para isso os esforços na mudança dos pensamentos possam ser transmutados em atitudes edificantes.
Seguir em frente, vivenciando o hoje e a cada instante saborear cada segundo em um prazer que não se esgota, pois temos a proteção divina a nos abençoar, na certeza de que nossa maior missão nesta existência é distribuir o AMOR que tão gratuitamente recebemos. 

sábado, 25 de abril de 2015

Busco o entendimento pela fé...

"Não busco entender para acreditar, mas busco acreditar para entender. Pois aquele que não acredita não experimenta; e o que não experimenta não entende."
(Santo Anselmo)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Com o Pé na Estrada...


Eis que era chegada a tão inesperada hora, o que se sabia é que inevitavelmente este instante não tardaria, pois a sucessão de momentos diversos o arrastaria para isso. Viveu em meio a uma proteção tão acertada que se lançar no mundo das contingências era seu maior temor. Não tinha um mapa, um guia ou alguém que o conduzisse e o que poderia vislumbrar era a estrada tão longa que precisaria ser percorrida por um tempo também incerto, à medida em que ia protelando sua decisão de dar início a sua jornada o seu nível de angústia só tendia a aumentar. Logo ele que sempre queria tudo na hora, que estava acostumado a que tudo acontecesse a seu bel prazer mais egoísta.
Se despediu de tudo, lançou ao ar seus preceitos e preconceitos e com aquela decisão que provém de um imediatismo ainda não acertado pôs o “pé na estrada”. Todas as amarras existenciais foram aos poucos sendo deixadas ao longo do caminho e em substituição a tudo nem conseguiu novos modelos ou padrões que pudesse se vestir ou o proteger das intempéries sociais. Odiava tudo o que fosse padrão coletivo e não queria ser mais uma cópia dos componentes mundanos que eram produzidos em série apenas para ser vislumbrado ou aceito por nem sabia quem.
Sentiu uma liberdade tão emblemática que até se perguntava de onde vinha tanta euforia, tanta vontade de ser o que agora tinha assumido. Por um minuto se esqueceu de tudo o que foi e bastou isso para que numa mudança perceptiva da sua vivência atual se tornasse uma explosão do que ele nem pôde explicar. Tudo era intenso, multiplicado em infinitas partes, sentido em seus mais perspicazes delineamentos, era como se o mundo fosse tudo isso e mais algumas miligramas de prazer.
Por tanto tempo buscava prazeres que nem sabia de onde provinha e agora tudo estava sendo lhe oferecido como dádivas imerecidas ou consequências dos seus atos agora tão modificados, mas na verdade é que tudo estava valendo o prazer, tudo era sublime e mesmo que ele não fizesse suas próprias escolhas o mundo estava lhe dando em vitrines de oportunidades as mais diversificadas oportunidades.
Foi necessário sair de si para encontrar consigo mesmo, esta é uma assertiva confirmada em suas mais profundas dimensões e constatada não através de uma fuga impensada ou decorrente do cometimento de alguma dolorosa perca. Como se encontrava livre, a decisão de partir também assim o era e a vontade de retornar se baseava no condicionamento de se sentir desprendido das amarras sentimentais advindas das culpas que nem eram de si mas apenas atribuídas por ele mesmo.
Foi válido para se conhecer, para se apresentar ao mundo e principalmente para perceber que tudo o que precisava ele ainda não tinha encontrado. O sentimento que o dominava era acima de tudo o de resiliência e sentia que ainda teria muito mais e mais o que encarar, experimentar e saborear o que chamam de vida e ele simplesmente estava apto e disposto a seguir. Ainda sentia o peso de alguns fardos em seus ombros e pressentia que mais cedo ou mais tarde precisaria se depreender, deixar para trás, não vivenciar mais uma parte obscura do seu passado.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Fé no que virá...


Preces, orações e devoções nos sustentam na fé. Naquilo que precisamos para encontrar explicações e traçar roteiros para nossa vida, buscando sensatez para si mesmo e até elevar nosso ser para o que nem sabemos, pois apenas sentimos.
Assim, é através do transcendental que nos conectamos com o real e embasamos nossa própria EXISTÊNCIA...

AMÉM!!!

terça-feira, 3 de março de 2015

Palavras Analgésicas...

Tenho encontrado na  força das palavras o meu impulso para compreender e enfrentar o dia a dia, mesmo com todas as intempéries que surgem me fantasio com as expressões que formam textos de esclarecimento ao mesmo tempo que minha mente se amplia naquilo que até então era desconhecido e passa a ser mais familiar. Essas palavras é que me sustentam, me dizem para onde preciso ir como que numa proteção conceitual, uma espécie de escudo que me defende das incompreensões ou mal entendidos, tão comuns na trajetória da vida.
Quem sabe eu não seja tão culpado assim pelos erros que ainda insisto em carregá-los e os pesos que aparentemente são tão enfadonhos nem são os responsáveis pelo meu extensivo cansaço existencial. Sei que por mais que as circunstâncias nos provenha de subsídios para uma adequação a tudo o que a o mundo dispõe ainda somos famintos daquilo que mais precisamente julgamos ser carentes mas que na essência é dispensável. Palavras, sons, gestos, sentimentos e sentidos podem nos completar mas ainda não temos cultivado o dom da simplicidade, a aptidão para aceitar o que estar na contra mão do que almejamos. Assim, é como se uma corrida incessante nos arrebatasse a todo o momento e o querer individual não fosse imperante, numa tentativa de sufocar aquilo que mais almejamos: a felicidade singular no prazer pessoal transposto do egoísmo, aquele que não abre espaço para o amor comum.
Podemos encontrar um sentido para tudo, um porquê para explicar cada detalhe ou um para quê  direcional para os nossos esforços, más, tudo vai realmente ser útil? Um manual de instrução para o bem viver, uma bússola demarcatória das nossas rotas de escolhas determinantes aonde a liberdade é sufocada em nome de normas, regras leis e preceitos externos que atropelam e sufocam aquilo que insistimos em deixar permanecido da forma como deverá ser poderá nos tornar melhores?
Buscamos terapêuticas nas mais diversas abordagens e quando cada interferência nos influencia a ponto de sermos preciso modificar a nós mesmos não somos capazes de dar continuidade, nossa vontade maior é mudar o outro e o mundo mas quando a tarefa requer uma imersão na pessoalidade fugimos covardemente culpando a tudo e a todos. 
Para sermos melhores precisamos do esforço incansável para renunciarmos às nossas tendências mais viciantes, sendo assim, é imprescindível buscar em nossa própria força o sentido que viabilizará nossa jornada.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Deus Faz...

"Tudo o que é profundamente humano,  o nosso DEUS todo-poderoso e misericordioso transforma-o radicalmente. "
(Santa Catarina de Gênova)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Queremos Deus 2015

"Levados pela Caridade de Cristo". (II Cor 5,14.)

Dádivas que virão...

Ao desembarcamos em um novo lugar começamos com espanto a observar vislumbrados os detalhes e encantos de cada novo instante, é como se um  turbilhão de emoções nos invadisse de uma forma enfileirada e em outras vezes desordenada. Tudo é delírio e o que somos nem ainda nos damos conta, pois o que vale é o exterior, só que tais sensações vão se esmiuçando e o que era novo já não tem mais tanta importância e de repente temos que encarar nossa própria realidade, nossos sonhos e pesadelos que serão ou não concretizados.
Às vezes a reflexão sobre o existir nem precisa ser feito e a improvisação dos atos se tornam relatos explícitos do que somos e nem necessitamos de imagens ou palavras para retratarmos quem somos. É como se a vida se tornasse um fluir tão suave que nossas preocupações e receios vão se despedindo sem ao menos sabermos para onde vão, deixando o alívio dos instantes vividos em paz com a disposição de querermos mais e mais sem nada em troca. Chegamos a adormecer e sentir uma extensão indemarcatória entre o sono e o sonho numa harmonização das formas idearias de sentir e agir e ao acordar a realidade se torna até mesmo mais tragável, pois o que já não nos pertence se torna sem valor e podemos até continuar a jornada com mais ânimo.
A vida é uma expectativa e o mágico de tudo é que não temos convicções do que virá, temos sim, prospecções e fazemos planos, mas como tudo se concretizará?  Como ocorrerá detalhadamente aquilo que almejamos?

A tudo isso poderemos denominar de mistério, que quando transformado em presente se resulta em ¨DÁDIVA¨, assim, vamos em busca de instantes vívidos para serem eternizados.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal. ..

O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
      Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
      O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
      Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
      Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
      A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
     Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
     A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
     Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
      A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
      O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
      O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
      Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
      A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.
      Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.
      Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

                                                                                                                      (Papa Francisco)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sofrer não é tão ruim...

Não sei porque insistimos em carregar o peso da culpa se diante de tudo o que aconteceu o que ficou gravado na mente é que a fraqueza da indecisão pode ser superada por um instante de atitude que é necessário conservar com firmeza e que o sofrimento não vingará daqui para frente.
Aos poucos estou aprendendo a dizer NÃO e ser o que as minhas dores não precisam para me acompanhar, o que mais me interessa neste momento é tentar decodificar as mensagens que estão soltas no ar tão rarefeito que hoje respiro. Prefiro seguir assim pois estou tranquilo que de tantas lágrimas que já foram derramadas ao longo da minha vida o que eu denominava de sofrimento não é lá essas coisas todas.
Vou movido pelo sentimento de AMOR e assim consciente de que de agora em diante um novo mundo se abriu para mim... O que eu mais quero é AMAR...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

As tais contingências...

Estou me sentindo como quem chega de uma viagem e tendo que dar continuidade ao que ficou deixado de lado por um instante. O mais difícil de tudo é ter que seguir adiante e mesmo que olhando para trás estar certo que não posso me esforçar em ter de volta o que vivi, por isso, a sensação é de ter estado em dois mundos distintos que não se cruzaram, não tiveram a chance de dialogar e experimentar contatos. É incrível como insisto em carregar bagagens para locais desnecessários e dentro de uma delas aquele sentimento de culpa que amordaça a possibilidade de agir livremente. Tento agir como se de agora em diante eu possa a me permitir a não errar mais, a não ser mais tão inconsequente mas às vezes tenho até medo das contingências da vida pois sei que diante das multiplicidades dos acontecimentos  posso estar distraído e os tombos são como sempre inevitáveis. O que eu poderia dizer para mim mesmo neste instante? Será que a necessidade de explicações não poderia ser deixada para depois? Quem sabe quando a certeza de que tudo acabou e assim, uma nova canção será composta com o tempo e possa ser entoada em meio a novas portas que se abrirão para oportunidades prósperas que em cada vivência serão maravilhosamente experimentadas. Ainda ei de me debater com os "fantasmas"que insistem em me atormentar mas será que ainda os encararei como realidades? Ou já está mais do que na hora de vê-los como teatralizações advindas das minhas mais infinitas imaginações?
O retorno nos dar sempre uma sensação de que devemos refletir o percurso, como sempre faço, estou planejando a próxima viagem,  traçando o próximo destino e a melhor maneira de trilhar.
"Vidas seguem sempre na tentativa de serem vividas e viver é uma experiência deslumbrante desde que possamos aproveitar cada instante."