E se pudéssemos compreender todas as inquietações na qual passa o ser humano? Se chegássemos a penetrar na angústia de uma alma solitária e por um momento levássemos a tranqüilidade de um sono em uma noite calma, mostrando como a vida por mais que seja difícil de lidar pode se tornar um constante prazer se a harmonia nos acompanhar? Seríamos como que fonte viva de paz e amor, espalhando esperanças àqueles que por meio da dor experimenta o isolamento existencial, que vivem dispostos a sofrer até o último momento das suas vidas mas sem ao menos pedir socorro, sem dar sequer um sinal de aflição.
É tão difícil agradar as pessoas e por mais que tentemos, por mais esforços que façamos sempre tem um resquício de carência e cobrança, tanto de nossa parte, mas principalmente por parte desse “outro”, que está sempre a querer um pouco mais sem ao menos saber se é merecedor. E como podemos tentar compreender a insignificância dos que se achegam até nós apenas para alimentar suas vaidades e sua inveja? E como ser tolerante com aqueles que tentam nos fazer de “bestas” se passando por “sabidos”?
É sem dúvida um grande desafio a convivência humana, pois requer sentimentos e virtudes recíprocas que precisam ser compartilhados em todos os momentos para que assim possamos ser sociáveis. Mas, ao longo do percurso é notório que sempre apareçam sinais de egoísmo e orgulho que emperram ou rompem uma amizade, um relacionamento amoroso, os laços de família ou simplesmente um contato externo em sociedade.
Para tanto, se faz necessário a sensatez de que podemos, através do esforço próprio, nos tornar seres mais sensíveis aos sinais deixados pelo outro na busca de uma maior tentativa de aprender a perdoar os erros e através da empatia sermos capazes de amar incondicionalmente.