sábado, 25 de abril de 2015

Busco o entendimento pela fé...

"Não busco entender para acreditar, mas busco acreditar para entender. Pois aquele que não acredita não experimenta; e o que não experimenta não entende."
(Santo Anselmo)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Com o Pé na Estrada...


Eis que era chegada a tão inesperada hora, o que se sabia é que inevitavelmente este instante não tardaria, pois a sucessão de momentos diversos o arrastaria para isso. Viveu em meio a uma proteção tão acertada que se lançar no mundo das contingências era seu maior temor. Não tinha um mapa, um guia ou alguém que o conduzisse e o que poderia vislumbrar era a estrada tão longa que precisaria ser percorrida por um tempo também incerto, à medida em que ia protelando sua decisão de dar início a sua jornada o seu nível de angústia só tendia a aumentar. Logo ele que sempre queria tudo na hora, que estava acostumado a que tudo acontecesse a seu bel prazer mais egoísta.
Se despediu de tudo, lançou ao ar seus preceitos e preconceitos e com aquela decisão que provém de um imediatismo ainda não acertado pôs o “pé na estrada”. Todas as amarras existenciais foram aos poucos sendo deixadas ao longo do caminho e em substituição a tudo nem conseguiu novos modelos ou padrões que pudesse se vestir ou o proteger das intempéries sociais. Odiava tudo o que fosse padrão coletivo e não queria ser mais uma cópia dos componentes mundanos que eram produzidos em série apenas para ser vislumbrado ou aceito por nem sabia quem.
Sentiu uma liberdade tão emblemática que até se perguntava de onde vinha tanta euforia, tanta vontade de ser o que agora tinha assumido. Por um minuto se esqueceu de tudo o que foi e bastou isso para que numa mudança perceptiva da sua vivência atual se tornasse uma explosão do que ele nem pôde explicar. Tudo era intenso, multiplicado em infinitas partes, sentido em seus mais perspicazes delineamentos, era como se o mundo fosse tudo isso e mais algumas miligramas de prazer.
Por tanto tempo buscava prazeres que nem sabia de onde provinha e agora tudo estava sendo lhe oferecido como dádivas imerecidas ou consequências dos seus atos agora tão modificados, mas na verdade é que tudo estava valendo o prazer, tudo era sublime e mesmo que ele não fizesse suas próprias escolhas o mundo estava lhe dando em vitrines de oportunidades as mais diversificadas oportunidades.
Foi necessário sair de si para encontrar consigo mesmo, esta é uma assertiva confirmada em suas mais profundas dimensões e constatada não através de uma fuga impensada ou decorrente do cometimento de alguma dolorosa perca. Como se encontrava livre, a decisão de partir também assim o era e a vontade de retornar se baseava no condicionamento de se sentir desprendido das amarras sentimentais advindas das culpas que nem eram de si mas apenas atribuídas por ele mesmo.
Foi válido para se conhecer, para se apresentar ao mundo e principalmente para perceber que tudo o que precisava ele ainda não tinha encontrado. O sentimento que o dominava era acima de tudo o de resiliência e sentia que ainda teria muito mais e mais o que encarar, experimentar e saborear o que chamam de vida e ele simplesmente estava apto e disposto a seguir. Ainda sentia o peso de alguns fardos em seus ombros e pressentia que mais cedo ou mais tarde precisaria se depreender, deixar para trás, não vivenciar mais uma parte obscura do seu passado.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Fé no que virá...


Preces, orações e devoções nos sustentam na fé. Naquilo que precisamos para encontrar explicações e traçar roteiros para nossa vida, buscando sensatez para si mesmo e até elevar nosso ser para o que nem sabemos, pois apenas sentimos.
Assim, é através do transcendental que nos conectamos com o real e embasamos nossa própria EXISTÊNCIA...

AMÉM!!!