A Dicotomia do Amor

Todos nascemos como consequência de um momento que foi perpetuado pelo maior de todos os sentimentos. Somos herdeiros genéticos do amor e por isso trazemos como obrigação a necessidade de amar e ser amado em toda a sua plenitude e em todas as suas formas.
Encontrar o verdadeiro amor é o grande desafio para experimentarmos a felicidade e isso é útil para que possamos entender que temos alguém que cuida das nossas fragilidades nos momentos mais necessários, pois sabemos que não estamos sozinhos e que temos com quem contar. Passamos a entender que temos o compromisso com a mudança, pois não podemos estacionar no tempo e simplesmente deixar tudo acontecer na folga do cotidiano, assim, é necessário ser a todo momento um novo ser para que o seu amor se interesse cada vez mais por você.
Com isso, passamos a buscar fórmulas e manuais para tentar enriquecer o nosso relacionamento com requintes dos deuses a fim de que tudo se torne no maior amor do mundo, ou senão, na crença de que o amor que tenho é sempre o que mais desejo. É a busca incessante em vivenciar uma dicotomia que se estende entre o amar e o ser amado, ou seja, o doar e o receber aquele amor sincero e verdadeiro como se nada mais existisse ou tivesse importância, apenas o viver amando.
Na tentativa de acertamos é que vamos oportunizando momentos cada vez mais válidos que serão acrescidos a nossa história, com isso, a vida vai ganhando significado e vamos sendo envolvidos num sentimento de conforto. Isso mesmo, quando estamos amando desfrutamos a verdadeira paz, a paz de estarmos cientes de que a qualquer instantante somos contemplados com o olhar, com o pensar, com as carícias, com os beijos e acima de tudo com o AMOR de quem verdadeiramente nos ama.
Para o meu Amor,
Socorro.