Durante a minha vida sempre fui acostumado a ir me adequando a tudo o que o mundo e as pessoas me ofereciam, sempre com perspectivas de que se eu aceitasse tudo eu poderia aproveitar ainda mais as oportunidades e possibilidades de tudo o que me cercava.
Passei então a viver uma sucessão de momentos, descobertas, conhecimentos e experiências que foram me conduzindo por essa “estrada” que em determinados instantes era tranqüila mas que em outros se fazia tortuosa e que a minha disposição encarava como mudanças que cessam num instante. Mas a verdade é que à medida que o tempo e as experiências vão se acumulando, novas formas de viver vão se mostrando quase sempre interdependentes da nossa “ego-vontade” e é aí que surgem os conflitos, as mágoas e as angústias, pois quando as coisas não acontecem como queremos a tendência é de nos revoltarmos com tudo e com todos.
E é assim que aos poucos e numa sucessão de quedas e tentativas de acertos que venho procurando respostas e uma maneira de justificar tudo que me acontece e o mais importante, fazendo o melhor com o que essa vida me oferece (seja bom ou ruim).