Passamos a vida
correndo em busca dessa “tal felicidade” e à medida em que ela
aparece lá no finalzinho do túnel, pensamos que iremos deslumbrar
seus prazeres e deleites, aí os preceitos e regras coercitivas nos
arrebatam como que a impedir novos saltos e alçar voos pelos céus
das ilusões risíveis...
É como se estivéssemos
loucos para pular em um penhasco das boas sensações mas ainda
existem os grilhões que nos prendem e que sempre estão a nos dizer
que não devemos, que não somos capazes e que a vida não vale à
pena de ser deliciada.
De repente jogamos fora todo o temor e
mergulhamos nos encantos das paixões sórdidas que nos acalentam o
corpo e a alma, que afaga nossa autoestima e acaricia nossos
tormentos.
Assim vamos seguindo,
sem pudores e dispostos a encarar cada momento de êxtase como se
estivéssemos incessantemente sedentos por mais e mais formas de
amar, de se entregar e de sentir:
A vida em toda a sua plenitude!!!
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