Tudo o que ser quer, o que se faz e o que se sabe sobre a FELICIDADE pode ser resumido na possibilidade de se estar bem e acima de tudo sorrir para os outros e para si mesmo independentemente da situação. É cada vez mais difícil tentar entender o significado do tempo em nossas vidas diante daquilo que temos que esperar para que possamos viver em paz e usufruir daquilo que somos merecedores. E essa tal “liberdade” que vai nos levando a caminhos confortáveis e tranqüilos mas que inesperadamente nos joga às tortuosidades das curvas fechadas que nos remetem ao medo de querer assumir a nossa própria condição de seres individuais e que por conta de estarmos confusos diante do momento deixamos nos levar pela correnteza do marasmo e do conformismo sem a insistência da mudança. Aonde é que ficou toda a vontade, todo o desejo e todo o prazer de viver? Agora me sinto mais vivo, mais forte e mais humano, pois consigo visualizar os detalhes das coisas em meio a multiplicidade das sensações. E somente agora sei que tenho que buscar cada vez mais compreender porque deixei tanta coisa de fora da minha vida e porque tanta gente passou por mim de uma forma despercebida e que somente agora tento resgatar e manter em meus ciclos de contato. Parece fácil fazer escolhas quando não se está sendo pressionado (ou coagido) pelas forças externas, mas posso afirmar com toda a convicção de que é mais difícil ainda pois as conseqüências pesarão diretamente em nossas cabeças. Sendo assim, para que então sofrer? Porque estamos fugindo a todo custo da dor se ainda não aprendemos nem sabemos viver?
É por isso que tudo é imprevisível e toda maneira e toda forma de amar é possível e aceitável.
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