Penso que o modelo de Ensino Médio é o que deve formar jovens para a vida e para a cidadania pois entendendo que é o mais apropriado para a nossa juventude. Diante da realidade dinâmica em que vivemos e que informações devem ser processadas rapidamente com o objetivo de transformar em conhecimentos práticos, não cabe mais a escola ficar fechada num mundo de saberes conservadores e que muitas vezes não são condizentes com vida dos alunos. Sabemos que a vida vai muito além de um trabalho ou de um curso superior, como pregam os outros modelos de educação, a vida é a somatória de todas essas potencialidades e é por isso que o ensino deve ter uma dimensão que contemple o jovem de forma integral.
O primeiro passo que a escola deve dar é mostrar ao aluno o significado dos conteúdos que estão sendo apresentados, ou seja, de que forma esses conhecimentos podem ser praticados, pois na maioria das vezes ele é forçado a aprender (ou decorar) fórmulas, sistemas, regras, teorias, equações e uma porção de matérias que por mais que haja uma tentativa de incorporação no cotidiano torna-se inviável uma vez que até mesmo o professor não proporciona isto. A escola mostra um mundo que está “congelado” em livros didáticos ou apostilas e esquece que o jovem atual está conectado com formas de saberes e de comunicações que modificam-se em questões de segundos, falta então essa confluência entre os saberes trazidos pelos alunos e o que o professor se propõe a ensinar.
Assim, a escola não somente deve ensinar as disciplinas básicas que são necessárias para o vestibular ou para concursos, mas também deve proporcionar a oportunidade de criação de espaços de saberes múltiplos que possam desenvolver as aptidões dos jovens. Desde aulas que envolvam temáticas do convívio dos jovens atuais, passando por vivências artísticas, esportivas, e espaços de experimentações de práticas pessoais onde a troca de experiências entre os jovens seria uma constante na resolução de conflitos sociais e interpessoais. Os ambientes vocacionais seriam utilizados como uma forma do jovem despertar suas aptidões para o mercado de trabalho onde a escola montaria setores onde o aluno pudesse vivenciar de forma antecipada as rotinas profissionais de alguns setores que mais tarde ele venha escolher.
Todas as tarefas desenvolvidas pela escola devem vir acompanhadas de reflexões críticas por parte dos alunos no sentido de exercitar desde cedo a capacidade para a análise racional da sua realidade, a fim de torná-lo um ser mais participativo e responsável por si e pelo mundo em que vive, assim, disciplinas como filosofia e sociologia que atualmente passaram a ser obrigatórias no Ensino Médio estariam presente em todas as atividades curriculares, não somente como matérias que os alunos precisam tirar uma boa pontuação para passarem de ano, mas sim como práticas de emancipação do jovem.
Não podemos deixar de ressaltar a importância do Ensino Médio como uma base de preparação para egresso ao Ensino Superior, no entanto, o que ocorre na maioria das vezes é um despreparo dos alunos no sentido da falta de domínio das habilidades necessárias para freqüentar um curso na faculdade. Isso acontece quando as escolas de ensino médio desprezam o sentido do ensinar e passam a mercantilizar suas atividades. Por isso, concordamos com a opinião expressa por alguns teóricos da educação ao afirmar que o Ensino Médio deve adotar uma postura de formar jovens para a vida.
O primeiro passo que a escola deve dar é mostrar ao aluno o significado dos conteúdos que estão sendo apresentados, ou seja, de que forma esses conhecimentos podem ser praticados, pois na maioria das vezes ele é forçado a aprender (ou decorar) fórmulas, sistemas, regras, teorias, equações e uma porção de matérias que por mais que haja uma tentativa de incorporação no cotidiano torna-se inviável uma vez que até mesmo o professor não proporciona isto. A escola mostra um mundo que está “congelado” em livros didáticos ou apostilas e esquece que o jovem atual está conectado com formas de saberes e de comunicações que modificam-se em questões de segundos, falta então essa confluência entre os saberes trazidos pelos alunos e o que o professor se propõe a ensinar.
Assim, a escola não somente deve ensinar as disciplinas básicas que são necessárias para o vestibular ou para concursos, mas também deve proporcionar a oportunidade de criação de espaços de saberes múltiplos que possam desenvolver as aptidões dos jovens. Desde aulas que envolvam temáticas do convívio dos jovens atuais, passando por vivências artísticas, esportivas, e espaços de experimentações de práticas pessoais onde a troca de experiências entre os jovens seria uma constante na resolução de conflitos sociais e interpessoais. Os ambientes vocacionais seriam utilizados como uma forma do jovem despertar suas aptidões para o mercado de trabalho onde a escola montaria setores onde o aluno pudesse vivenciar de forma antecipada as rotinas profissionais de alguns setores que mais tarde ele venha escolher.
Todas as tarefas desenvolvidas pela escola devem vir acompanhadas de reflexões críticas por parte dos alunos no sentido de exercitar desde cedo a capacidade para a análise racional da sua realidade, a fim de torná-lo um ser mais participativo e responsável por si e pelo mundo em que vive, assim, disciplinas como filosofia e sociologia que atualmente passaram a ser obrigatórias no Ensino Médio estariam presente em todas as atividades curriculares, não somente como matérias que os alunos precisam tirar uma boa pontuação para passarem de ano, mas sim como práticas de emancipação do jovem.
Não podemos deixar de ressaltar a importância do Ensino Médio como uma base de preparação para egresso ao Ensino Superior, no entanto, o que ocorre na maioria das vezes é um despreparo dos alunos no sentido da falta de domínio das habilidades necessárias para freqüentar um curso na faculdade. Isso acontece quando as escolas de ensino médio desprezam o sentido do ensinar e passam a mercantilizar suas atividades. Por isso, concordamos com a opinião expressa por alguns teóricos da educação ao afirmar que o Ensino Médio deve adotar uma postura de formar jovens para a vida.
Ancarlos Araujo
(Texto desenvolvido no Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Pública - Caed/UFJF)
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