Documentário dirigido por João Jardim, que também assinou o roteiro e a edição. O diretor definiu o filme como “um diário de observação da vida do adolescente no Brasil em seis escolas”. O filme flagra o cotidiano e a subjetividade de estudantes e professores de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. As entrevistas estão intercaladas com sequências de observações do ambiente escolar (salas de aula, corredores, pátios, banheiros, conselho de classe, etc).
"Na minha opinião, o filme é um apanhado sobre a realidade da adolescência brasileira inserida na escola em seus mais variados aspectos. O educador que assistir identificará momentos familiares em sua prática pedagógica, desde as cenas em que retratam as aulas expositivas até as dificuldades que a escola tem em passar um referencial de vida àqueles alunos problemáticos. O filme mostra o papel fudamental que o professor tem na formação do jovem e que a escola é sem dúvida nenhuma o principal centro de referência para a vida deles, apesar da difuldades que algumas passam (Como o exemplo da escola de Pernambuco), por outro lado, mesmo nas escola mais estruturadas e que os alunos são oriundos de classes econômicas mais abastadas, problemas ainda existem. Como aspecto não enfatizado no filme eu citaria que o diretor deixou de enfatizar a importância da família dos jovens que aparceram pois na nossa realidade, sabemos que quando um aluno chega na escola trazendo problemas, muitas vezes a origem está em conflitos não resolvidos no seio familiar."
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