Aprendi a gostar de Luiz Gonzaga desde criança quando viajava com meu pai e ele colocava as fitas do "Rei do Baião". Aquilo para mim era uma tortura pois não me idetificava com as letras e achava coisa de velho. Com o tempo fui inconscientemente absorvendo aquelas toadas e percebendo que além de ritmos e letras, existia todo um sentimento que brotava de uma necessidade de expressar as coisas do nordeste e mais precisamente a vida tão sofrida do nordestino. Há anos que eu planejava conhecer o Museu do Gozangão em Exú-Pernanmbuco, mas eu não queria ir sozinho pois precisa compartilhar esse momento com aquele que me propiciou a descoberta do Rei. E foi assim que levei meus pais até o local onde Gonzaga passou seus últimos anos de vida e que hoje sedia um museu e o mausoléu da família Januário.
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