Sempre que tentamos fugir daquilo que nos desagrada, do que não queremos ou do que pensamos que nos faz mal, somos como que arrebatados para o não desprendimento e aí surge a luta entre o querer e não querer. É como se ao decidirmos algo, sabemos que no fundo os planos podem ser modificados em questão de segundos. Os dias vão se passando e as peças desse quebra-cabeça que é a vida vão aos poucos tomando os seus lugares, embora algumas ainda não possam encontrar a sua justa forma. Tais peças são as escolhas que se tornam decisões e consequentemente atos, que ficam impressos na nossa história como que a sinalizar um passado que um dia experimentamos.
Tudo vem no momento certo, diz o ditado popular, mas se de repente quisermos apressar o desenrolar dos fatos? E se por teimosia quisermos insistir naquilo que tanto ambicionamos? E se mesmo convictos de que não somos merecedores lutamos até a última força a fim de garantirmos a certeza na teimosia do que mais almejamos? Também não podemos ficar parados esperando que a vida nos carregue para onde ela quer e sermos joguetes dos acontecimentos, nos tornando vítimas das nossas próprias tragédias, como se não tivéssemos a menor responsabilidade pelo que somos.
E como saber qual é mesmo o momento certo? Qual o instante correto e adequado para agir? É bem verdade que tudo depende das circunstâncias e que por mais que nossa consciência nos guie o senso moral muitas vezes acende o sinal vermelho e nos condena pelo que fizemos ou pelo que fomos relapsos. Uma coisa é ser sincero, agir conforme os ditames da virtude e eleger todos os seus momentos de vida como algo marcante para a sua felicidade, a outra é fazer o que a ocasião lhe pede sem a perspicácia do que poderá vir acontecer, apenas preso ao momento presente, como se nada mais importasse.
Hoje olho para o meu passado e ao conseguir recordar cada instante em que vivi chego a conclusão de que se eu tivesse feito de outra forma o sentimento de arrependimento fluiria como cobrança, a me dizer que como não sou capaz de ter de volta todo esse tempo decorrido, também não poderei mudar aquilo que ainda estou a esperar. Agi de acordo com o que as minhas possibilidades me ofereciam e sei que poderia ter feito melhor, mas me esforcei para que fosse o suportável.
O momento certo é aquele que te proporciona a sensação de bem-estar por você saber que aqueles que te circulam também estão na mesma condição, que por mais que não concordemos com esse modelo de sociedade ou como cada um tem pautado a sua existência, podemos ter a confiança de que estamos fazendo a nossa parte (embora pequena) para a construção de uma vida mais tolerável.
Tudo vem no momento certo, diz o ditado popular, mas se de repente quisermos apressar o desenrolar dos fatos? E se por teimosia quisermos insistir naquilo que tanto ambicionamos? E se mesmo convictos de que não somos merecedores lutamos até a última força a fim de garantirmos a certeza na teimosia do que mais almejamos? Também não podemos ficar parados esperando que a vida nos carregue para onde ela quer e sermos joguetes dos acontecimentos, nos tornando vítimas das nossas próprias tragédias, como se não tivéssemos a menor responsabilidade pelo que somos.
E como saber qual é mesmo o momento certo? Qual o instante correto e adequado para agir? É bem verdade que tudo depende das circunstâncias e que por mais que nossa consciência nos guie o senso moral muitas vezes acende o sinal vermelho e nos condena pelo que fizemos ou pelo que fomos relapsos. Uma coisa é ser sincero, agir conforme os ditames da virtude e eleger todos os seus momentos de vida como algo marcante para a sua felicidade, a outra é fazer o que a ocasião lhe pede sem a perspicácia do que poderá vir acontecer, apenas preso ao momento presente, como se nada mais importasse.
Hoje olho para o meu passado e ao conseguir recordar cada instante em que vivi chego a conclusão de que se eu tivesse feito de outra forma o sentimento de arrependimento fluiria como cobrança, a me dizer que como não sou capaz de ter de volta todo esse tempo decorrido, também não poderei mudar aquilo que ainda estou a esperar. Agi de acordo com o que as minhas possibilidades me ofereciam e sei que poderia ter feito melhor, mas me esforcei para que fosse o suportável.
O momento certo é aquele que te proporciona a sensação de bem-estar por você saber que aqueles que te circulam também estão na mesma condição, que por mais que não concordemos com esse modelo de sociedade ou como cada um tem pautado a sua existência, podemos ter a confiança de que estamos fazendo a nossa parte (embora pequena) para a construção de uma vida mais tolerável.
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