Sem jamais justificar a agressão de um professor contra um aluno, como a ocorrida em na Escola Classe Jardim Botânico, em Brasília (DF), onde uma professora foi presa após amarrar e amordaçar com fita adesiva uma criança de 5 anos, especialistas acreditam que muitos docentes estão despreparados para reconhecer doenças e lidar com as diferenças de comportamento em sala de aula.
Segundo Quézia Bomnonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, muitas vezes a falta de preparo, de incentivos e o esgotamento fazem com o que o professor ultrapasse seus limites.
Mas, segundo ela, nada justifica que um adulto, sobretudo um professor, amarre uma criança.
Quézia alerta ainda que alguns professores mal preparados, apesar de não amarrarem as crianças, acabam usando de violência verbal, exclusão e rótulos para aprisionar emocionalmente os estudantes.
Para ela, a melhor forma de lidar com um aluno muito agitado é lhe passar tarefas como apagar a lousa e distribuir material aos colegas, fazendo com que fique ocupado e se sinta útil.
Claro que existem inúmeros outros fatores para desencadear essa situação, como questões de formação superior, equilíbrio emocional e estado físico das escolas e dos educadores.
Mas isso é um fato que merece ser tratado com toda a urgência e seriedade pelas autoridades competentes e pela sociedade em geral.
Não está na hora de fazermos uma reforma nos currículos, por exemplo? E não somente no ensino superior…
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
Segundo Quézia Bomnonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, muitas vezes a falta de preparo, de incentivos e o esgotamento fazem com o que o professor ultrapasse seus limites.
Mas, segundo ela, nada justifica que um adulto, sobretudo um professor, amarre uma criança.
Quézia alerta ainda que alguns professores mal preparados, apesar de não amarrarem as crianças, acabam usando de violência verbal, exclusão e rótulos para aprisionar emocionalmente os estudantes.
Para ela, a melhor forma de lidar com um aluno muito agitado é lhe passar tarefas como apagar a lousa e distribuir material aos colegas, fazendo com que fique ocupado e se sinta útil.
Claro que existem inúmeros outros fatores para desencadear essa situação, como questões de formação superior, equilíbrio emocional e estado físico das escolas e dos educadores.
Mas isso é um fato que merece ser tratado com toda a urgência e seriedade pelas autoridades competentes e pela sociedade em geral.
Não está na hora de fazermos uma reforma nos currículos, por exemplo? E não somente no ensino superior…
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
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