Todos os momentos da vida nos levam sempre a um acúmulo de experiências que muitas vezes não sabemos como realmente utilizaremos e em qual momento será o mais adequado. Quando paro para pensar nas coisas que já fiz e tudo o que passei é que me vem um sentimento de que muito mais ainda virá. Somente lamento é claro tudo aquilo que a vida me tirou e que hoje tenho apenas na lembrança, mas como afirmam os poetas: “nem tudo é para sempre”...
Pois é justamente esse fluir que me atormenta e me traz a sensação de imediatismo e ansiedade, como se o meu desejo fosse de que tudo acontecesse ao mesmo tempo agora (como na música dos Titãs). É mais ou menos assim: ... Uma coisa de cada vez, tudo ao mesmo tempo agora...
Sei que devo esperar o curso do rio da vida seguir calmamente e ir consigo trazendo realizações e derrotas, mas como fazer isso se a vontade de apressar o passo é mais forte do que me pede a calma? Assim, passo então a buscar novas formas de enxergar o mundo sem que com isso eu possa alimentar tantas angústias. Às vezes é tão difícil falar, escrever, demonstrar com gestos ou quem sabe agir de forma a explicitar o que estar se sentindo, e então o silêncio me toma de conta como uma forma de arrebentar o som com um grito interior que ressoa nos corações mais sensibilizados com as dores dos que também sofre.
Sigo então traçando planos e sempre esperando que eles sejam realizados e me acostumando com aqueles que fracassaram, afinal de contas é na insistência das conveniências que vamos pinçando conquistas para moldarmos o que somos. Bons ou maus, sérios ou não, o que importa aqui é que somos hoje o que fizemos de todas as oportunidades que nos apresentaram a nossa frente. Viajo então em busca do meu eu que por descuido perco nos embaraços dos prazeres e dos desejos não saciados, mas que ficam impregnados no meu íntimo como ávidas.
Pode ser que em determinados instantes não consigamos ver aquela “luz no fim do túnel”, mas se tivermos a coragem de seguirmos imbuídos da tentativa incansável da mudança, novas possibilidades podem ser desfrutadas e lindas paisagens deslumbradas. Assim, não basta viver muito, pois o que a vida nos pede é apenas viver bem, e para isso a única exigência necessária é a paciência de que tudo se dará em seu momento adequado e na ocasião propícia.
Mesmo que eu não conquiste tudo o que estou disposto, tenho a consciência de que o que a mim for creditado não passa naquele instante do que fui merecedor de possuir, assim, continuo em busca de tudo o que me pertence e que em alguma circunstância me foi retirado.
Feliz 2009...
Pois é justamente esse fluir que me atormenta e me traz a sensação de imediatismo e ansiedade, como se o meu desejo fosse de que tudo acontecesse ao mesmo tempo agora (como na música dos Titãs). É mais ou menos assim: ... Uma coisa de cada vez, tudo ao mesmo tempo agora...
Sei que devo esperar o curso do rio da vida seguir calmamente e ir consigo trazendo realizações e derrotas, mas como fazer isso se a vontade de apressar o passo é mais forte do que me pede a calma? Assim, passo então a buscar novas formas de enxergar o mundo sem que com isso eu possa alimentar tantas angústias. Às vezes é tão difícil falar, escrever, demonstrar com gestos ou quem sabe agir de forma a explicitar o que estar se sentindo, e então o silêncio me toma de conta como uma forma de arrebentar o som com um grito interior que ressoa nos corações mais sensibilizados com as dores dos que também sofre.
Sigo então traçando planos e sempre esperando que eles sejam realizados e me acostumando com aqueles que fracassaram, afinal de contas é na insistência das conveniências que vamos pinçando conquistas para moldarmos o que somos. Bons ou maus, sérios ou não, o que importa aqui é que somos hoje o que fizemos de todas as oportunidades que nos apresentaram a nossa frente. Viajo então em busca do meu eu que por descuido perco nos embaraços dos prazeres e dos desejos não saciados, mas que ficam impregnados no meu íntimo como ávidas.
Pode ser que em determinados instantes não consigamos ver aquela “luz no fim do túnel”, mas se tivermos a coragem de seguirmos imbuídos da tentativa incansável da mudança, novas possibilidades podem ser desfrutadas e lindas paisagens deslumbradas. Assim, não basta viver muito, pois o que a vida nos pede é apenas viver bem, e para isso a única exigência necessária é a paciência de que tudo se dará em seu momento adequado e na ocasião propícia.
Mesmo que eu não conquiste tudo o que estou disposto, tenho a consciência de que o que a mim for creditado não passa naquele instante do que fui merecedor de possuir, assim, continuo em busca de tudo o que me pertence e que em alguma circunstância me foi retirado.
Feliz 2009...
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