quarta-feira, 10 de março de 2010

A Coruja e a Filosofia

A coruja não é bela. Porém, não é adepta de uma visão unidirecional, ela gira a cabeça quase que completamente, sendo possível ver e observar praticamente todos os lados. Por sua vez, é a ave de rapina por excelência e apanha os descuidados – na noite.
Caracterizada por hábitos diferentes das outras aves, ela é mais que uma simples observadora é misteriosa, esperta e muito curiosa, etc. Em suma, é sem dúvida, uma das aves que possuem uma visão muito rara e apurada, algo muito superior às demais classes de animais.
Mas, afinal por que a Coruja é o símbolo da Filosofia?
Provavelmente tudo tenha começado a partir da análise da mitologia grega.
Sabemos que a deusa Athena (Minerva), a conhecida deusa de Atenas tinha como mascote um pássaro exótico: uma coruja. Tal pássaro, extremamente observador, curioso e possuidor de uma visão apuradíssima era a principal companhia daquela deusa, considerada a protetora principal da cidade de Atenas, uma das cidades mais importantes daquela época.
Além disso, era considerada a deusa das batalhas, do trabalho e da sabedoria, pois conforme a mitologia grega era uma mulher extremamente sábia e também uma forte guerreira.
Mas, tal simbologia tenha se reafirmado através da célebre frase do filósofo Hegel:
“A coruja de Minerva levanta vôo só ao entardecer...” assim como a coruja levanta vôo só ao entardecer, à filosofia somente avança sobre a história humana, desde que esta última tenha acontecido, isto é, a filosofia ocorre de modo a racionalizá-la.

Nenhum comentário: