sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dá licença, mas não gosto de Copa do Mundo

Nem todo brasileiro se empolga com Copa do Mundo. Para muitos que não gostam de futebol, os jogos do Mundial se tornam um suplício. Situação de alguns cearenses que se refugiam da festa em verde e amarelo.
O Brasil é conhecido como o país do futebol. Na época de Copa do Mundo, então, só se fala nisso. Na mesa do bar, na fila do banco, em todo lugar, o assunto não poderia ser diferente. Notícias relacionadas à seleção e aos jogos dominam a grade de programação dos veículos de comunicação. Isso porque todos os brasileiros já nascem, praticamente, torcendo por um time e, claro, pela seleção canarinha.
Mas será que é sempre assim? Existem pessoas que não suportam nem ouvir a palavra ``futebol``, detestam qualquer papo sobre o assunto e querem que a seleção brasileira perca logo a Copa, para que essa euforia patriótica acabe.
Fonte: Jornal O Povo

"Na minha opinião, o problema não é o futebol em si, más o que fazem dele... é a alienação de um povo que vive em um país que não pode ser campeão mundial em Educação, Saúde, Segurança e Bem Estar Social e por isso transfere sua esperança para um esporte que é praticado por um bando de analfabetos."

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Oráculos da verdade

O filósofo alemão Emmanuel Kant não anda muito em moda. Sobretudo, por ter adotado em suas obras uma linguagem hermética. Porém, num de seus brilhantes textos -"O que é o Iluminismo?"- sublinha um fenômeno que, na cultura televisual que hoje impera, se torna cada vez mais generalizado: as pessoas renunciam a pensar por si mesmas. Preferem se colocar sob proteção dos "oráculos da verdade": a revista semanal, o telejornal, o patrão, o chefe, o pároco ou o pastor.
Esses os guardiões da verdade que, bondosamente, velam para não nos permitir incorrer em equívocos. Graças a seus alertas sabemos que as mortes de terroristas nas prisões made in USA de Bagdá e Guantánamo são apenas acidentes de percurso comparadas à morte de um preso comum, disfarçado de político, num hospital de Cuba, em decorrência de prolongada greve de fome.
São eles que nos tornam palatáveis os bombardeios dos EUA no Iraque e no Afeganistão, dizimando aldeias com crianças e mulheres, e nos fazem encarar com horror a pretensão de o Irã fazer uso pacífico da energia nuclear, enquanto seu vizinho, Israel, ostenta a bomba atômica.
São eles que nos induzem a repudiar o MST em sua luta por reforma agrária, enquanto o latifúndio, em nome do agronegócio, invade a Amazônia, desmata a floresta e utiliza mão de obra escrava.
É isso que, na opinião de Kant, faz do público Hausvieh, "gado doméstico", arrebanhamento, de modo que todos aceitem, resignadamente, permanecer confinados no curral, cientes do risco de caminhar sozinho.
Kant aponta uma lista de oráculos da verdade: o mau governante, o militar, o professor, o sacerdote etc. Todos clamam "Não pensem!" "Obedeçam!" "Paguem!" "Creiam!" O filósofo francês Dany-Robert Dufour sugere incluir o publicitário que, hoje, ordena ao rebanho de consumidores: "Não pensem! Gastem!"
Tocqueville, autor de Da democracia na América (1840), opina em seu famoso livro que o tipo de despotismo que as nações democráticas deveriam temer é exatamente sua redução a "um rebanho de animais tímidos e industriosos", livres da "preocupação de pensar".
O velho Marx, que anda em moda por ter previsto as crises cíclicas do capitalismo, assinalou que elas decorreriam da superprodução, o que de fato ocorreu em 1929. Mas não foi o que vimos em 2008, cujos reflexos perduram. A crise atual não derivou da maximização da exploração do trabalhador, e sim da maximização da exploração dos consumidores. "Consumo, logo existo", eis o princípio da lógica pós-moderna.
Para transformar o mundo num grande mercado, as técnicas do marketing contaram com a valiosa contribuição de Edward Bernays, duplo sobrinho estadunidense de Freud. Anna, irmã do criador da psicanálise e mãe de Bernays, era casada com o irmão de Martha, mulher de Freud. Os livros deste foram publicados pelo sobrinho nos EUA. Já em 1923, em Crystallizing Public Opinion, Bernays argumenta que governos e anunciantes são capazes de "arregimentar a mente (do público) como os militares o fazem com o corpo".
Como gado, o consumidor busca sua segurança na identificação com o rebanho, capaz de homogeneizar seu comportamento, criando padrões universais de hábitos de consumo através de uma propaganda libidinal que nele imprime a sensação de ter o desejo correspondido pela mercadoria adquirida. E quanto mais cedo se inicia esse adestramento ao consumismo, tanto maior a maximização do lucro. O ideal é cada criança com televisor no próprio quarto.
Para se atingir esse objetivo é preciso incrementar uma cultura do egoísmo como regra de vida. Não é por acaso que quase todas as peças publicitárias se baseiam na exacerbação de um dos sete pecados capitais. Todos eles, sem exceção, são tidos como virtudes nessa sociedade neoliberal corroída pelo afã consumista.
A inveja é estimulada no anúncio da família que possui um carro melhor que o de seu vizinho. A avareza é o mote das cadernetas de poupança. A cobiça inspira as peças publicitárias, do último modelo de telefone celular ao tênis de grife. O orgulho é sinal de sucesso dos executivos assegurados por planos de saúde eterna. A preguiça fica por conta das confortáveis sandálias que nos fazem relaxar ao sol.
A luxúria é marca registrada dos jovens esbeltos e das garotas esculturais que desfrutam vida saudável e feliz ao consumirem bebidas, cigarros, roupas e cosméticos. Enfim, a gula envenena a alimentação infantil na forma de chocolates, refrigerantes e biscoitos, induzindo a crer que sabores são prenúncios de amores.
Na sociedade neoliberal, a liberdade se restringe à variedade de escolhas consumistas; a democracia, em votar nos que dispõem de recursos milionários para bancar a campanha eleitoral; a virtude, em pensar primeiro em si mesmo e encarar o semelhante como concorrente. Esta a verdade proclamada pelos oráculos do sistema.
(Frei Betto)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Seduc abre chamada pública para Projeto Educação Financeira

A Secretaria da Educação (Seduc) abre chamada pública até o dia 27 de maio, para adesão ao Projeto Educação Financeira nas Escolas Públicas Estaduais, para os anos de 2010 e 2011. O Projeto tem o objetivos de promover e fomentar a cultura de educação financeira no país, ampliar a compreensão do cidadão, para que seja capaz de fazer escolhas conscientes quanto à administração de seus recursos.
A Educação Financeira nas Escolas possui uma estratégia fundamental para ajudar alunos a enfrentar seus desafios e realizar sonhos individuais e coletivos. Poderão aderir ao Projeto Educação Financeira nas escolas, todas as unidades de ensino da rede estadual situadas nas Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes) e Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) e região metropolitana de Fortaleza, que ofertam o Ensino Médio.
Fonte: http://portal.seduc.ce.gov.br

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Filme: A Onda

"Eu já tinha recebido indicações de alunos desse filme e ontem aproveitei o domingo para conferir. Achei interessante a forma como ele aborda a questão da dominação (Principalmente na relação professor-aluno) e a forma de disseminação de uma ideologia de massa."

O Filme:

Lançado exclusivamente para a televisão alemã, A Onda é um filme intrigante para trabalhar questões contemporâneas sobre educação, filosofia e política.
Dirigido por Denis Gansel, A Onda traz a seguinte trama: Rainer Wegner, professor, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de "A Onda". Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e "A Onda" já saiu de seu controle. O filme é baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Novo Desafio...

Esta semana fez um mês que assumi a coordenação pedagógica na Escola José Alexandre (Capuan - Caucaia-Ce) www.escolajosealexandre.blogspot.com. Sem dúvida nehuma um desafio que estou me dedicando à cada dia a aprender e a ensinar, e por se tratar da área de Gestão Escolar, porque não dizer também... me dedicando em fazer. A escola é acolhedora e pouco a pouco novas amizades estão sendo edificadas.
Para tanto tive que deixar o Colégio Evolutivo (que por sinal homologuei minha recisão de contrato hoje.... e o resultado: é melhor nem comentar), ficam as lembranças do pouco que pude deixar para os meus alunos e do que levarei das lições profissionais compartilhadas entre todos os que fazem aquela escola.
Agora é "lançar os remos no mar" e tocar o barco em frente... ainda tenho que concluir uma pós-graduação que está mais de meio caminho andado e direcionar novos projetos que ainda precisam ser colocados em prática.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Está no ar o sistema de consulta sobre os referenciais para novo exame

O que um professor de educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental deve saber no momento do ingresso na carreira do magistério? Quem tiver sugestões deve acessar a página eletrônica do Inep e responder à consulta pública colocada hoje no ar para subsidiar a construção da Matriz de Referência para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.
As colaborações devem ser feitas diretamente na Internet a partir de um sistema que lista 16 temas centrais, cada um com uma série de tópicos relacionados às habilidades a serem demonstradas pelos candidatos a professor. Essa lista de temas centrais – e seus tópicos – foi elaborada com base em critérios do que seria um bom professor, apontados pela experiência internacional. Os critérios são comuns a diversos sistemas educacionais com bons resultados e que definiram nacionalmente parâmetros para a docência, tais como: Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.
A consulta pública ficará no ar por 45 dias. Poderão participar indivíduos ou instituições. Após o término da coleta de sugestões, o Inep se encarregará de reunir sua equipe técnica com especialistas de cada área e elaborar uma matriz que norteará a elaboração de itens para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.
Esse é o primeiro passo para a concretização do Exame, uma prova para avaliação de candidatos ao ingresso no magistério, que terá sua primeira edição em 2011. O novo Exame será um serviço que o Inep/MEC prestará às redes municipais e estaduais de Educação para seleção de novos professores. Com ele, prefeituras não precisariam realizar sua própria prova de concurso público – o que é caro e exige expertise de órgão especializado – para contratação de novos professores, bastaria publicar um edital de concurso público e usar a nota do Exame como critério para seleção. A forma de utilização ficará totalmente a critério dos governos estaduais e municipais, que poderão decidir pela adesão ao Exame e utilizá-lo como critério único ou como uma das fases de seu concurso.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Inep/ MEC

Cotas para negros nas universidades do Brasil

Como podemos entender as “cotas” para o ingresso de negros em universidades no Brasil, se não existe uma política voltada para a educação de base? Investir na educação de base seria a melhor forma de acabar com a deficiência do ensino brasileiro, tendo em vista que o sistema de “cotas” pode se tornar mais uma forma de descriminação contra os afros descendentes, (que poderão ser taxados de incapazes para o ingresso no ensino superior). Mesmo sabendo que nós brasileiros temos uma divida de três séculos ou mais para com os negros do nosso país, sabe-se que é de grande urgência tomar uma atitude, mas talvez às “cotas” não sejam a solução.
Atualmente se fala muito em “cotas” como se esse sistema fosse resolver os problemas dos negros. Dados os fatos: as “cotas” são aprovadas, os negros entram nas universidades, entretanto pairam as perguntas: como teria sido a formação dessa pessoa no ensino fundamental e médio? Quando esses negros terminarem o curso superior, quem irá garantir a sua vaga no mercado de trabalho? Serão inventadas cotas para o exercício da profissão também? Tendo em vista que essa dicotomia que relaciona problema social ao racismo não se acabará, passará a existir uma dicotomia renovada a de que o negro só tem uma formação acadêmica devido às “cotas“, iniciando uma nova dialética na tentativa de provar a capacidade intelectual, moral e social dos afros descendentes.
Esse não seria um problema mais econômico do que racista? Ora, quem diz que se deve separar o que pertence ao negro do que pertence ao branco? Quem determina que ser negro é ser raça, e não que os negros estão incluídos na sociedade como todos os seres humanos como todos os homem e mulheres com os mesmos direitos econômicos, sociais e culturais? Quem cria a eqüidistância entra homens brancos e os homens negros? Quem no Brasil pode se dizer puramente negro ou puramente branco? É por isso que me sinto a vontade para dizer que o racismo no país é fato, mas não é substituindo responsabilidades econômicas para uma causa social que poderemos solucionar o problema, transferindo o descaso da educação (que é devido à má distribuição de renda no país) para o problema racial, ao invés de se resolver a questão econômica. O Estado se mostrando benevolente e voltado para as causas sociais se dedicando em acabar com o racismo no país, tirando proveito de que grupos de negros se apresentam como pessoas que lutam por uma causa muito importante que é o combate ao racismo, lutando por igualdade social, porém se mostrando exclusivos, diferentes no que diz respeito a desejarem coisas feitas para negros e não coisas produzidas para pessoa em geral. Dessa forma o próprio negro se rotula e cria o outro, se tornando ele (negro) mesmo racista ao ponto de não aceitar o que vem a ser feito de forma aleatória para humanos, sem separar onde termina um problema econômico e começa uma causa social e quando os dois estão juntos e devem ser estudados juntos.
Portanto o sistema de “cotas” não é a solução do problema racial no Brasil, até porque tem todo um arcabouço social, cultural e econômico que envolve o problema de racismo no Brasil, esse sistema pode ou não ajudar, mas com certeza não é a solução do racismo em nosso país. Então por que desde já, não se começa a investir na educação de base, de forma que, todos tenham acesso a ela, (negros, brancos, pobres, índios, imigrantes e descendentes), para que cheguem ao ensino superior em igual condição a todos sem que sejam necessárias as “cotas” para que negros tenham possibilidades de freqüentar uma universidade e para que quando terminem o curso superior o mercado de trabalho esteja aberto para os receberem sejam ricos ou pobres, negros ou brancos, ou de qual quer linha social de que venha a sua descendência. Acredita-se que as “cotas” geram conflito entra as pessoas ao contrario do que se acha que facilitara a convivência entra “Negros e Brancos” dentro de uma sociedade sem raça e sem cor, isso não resolve e segundo a antropóloga Yonne Magie, profª.: UFRJ afirma que no lugar de cotas para “Negros” deve-se abrir vagas nas escolas para todos, e não é só vagas, mais sim, investir na educação de base para que se tenha uma educação de qualidade e não de quantidade. A antropóloga fala também que “falar em ‘raça’ é tentar apagar o fogo com gasolina, as ‘cotas’ é um cala-boca para a sociedade e a comunidade negra do país”, com tantos problemas sociais e econômicos no país querer resolver os problemas de racismo através das “cotas” não é a solução podendo ser um paliativo mais não resolvera a crise do racismo no Brasil, tendo em vista que as “cotas” podem servir como novo veiculo de discriminação contra os afros descendentes.
José Carlos Miranda, do MNS (Movimento Negro Socialista), afirma que a luta contra o racismo é a luta pela a igualdade, na tentativa de afirmar que todos serão iguais mesmo tendo em vista que todos são diferentes e individuais enquanto pessoas. Com isso combater a idéia de raças na tentativa de uma igualdade social, e através dessa luta pela a igualdade combater o racismo, racismo esse que passa por cima de tudo e de todos. Os negros está para a sociedade como pessoa e não como raça, coitadinho ou como o incapaz, mas sim, como pessoas que tem as mesmas capacidades como qual quer uma no meio social em que vive.

Roniclay Vasconcelos, (UEPB/ CEDUC).

Fonte: http://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=75

Racismo e Colonialismo

Na concepção europeia, desde a antiguidade clássica (Grécia, Roma...), o que distinguia os homens entre si não era propriamente a raça, mas a sua "Civilização". O civilizado era o que tinha direitos de cidadania na cidade-estado, Império, Reino. Era o que possuía uma Cultura, Religião, Organização Social, etc. Todos os outros, eram os "barbáros", isto é, os que não estavam ainda civilizados, ainda não tinham a dignidade de serem considerados como Homens. A missão dos primeiros era a de governar e submeter os segundos (escravizá-los) até que os mesmos adquirissem uma Cultura, Religião, Organização Social, em suma, fossem "civilizados" ascendendo assim à categoria de Homens.
A partir desta distinção, estabeleceu-se uma dicotomia entre civilizados e os incivilizados: De um lado temos Pessoas, com Cultura, Razão, História, Religião, etc. Do outro temos selvagens, brutos, sem história nem religião (os selvagens tem apenas crenças e superstições). Repara que estas ideias estão presentes em todo o colonialismo europeu até ao século XX, fazem parte de uma mesma mentalidade.
Os selvagens classificavam-se em "dóceis", "humildes", "bons" quando não oferecem resistência à sua assimilação ou fusão na cultura e na organização produtiva dos Civilizadores (Senhores, Patrões, Colonos, etc). Se se mostravam resistentes à Civilização são denominados de "rebeldes", "a-sociais", etc.
No século XVIII, na Europa, sob a influência dos cientistas do tempo (médicos, biólogos, físicos, etc ), desenvolvem-se as modernas concepções racistas. Fazem-se então medições ao cérebro individuos das diferentes raças, estudam-se e classificam-se as suas características fisiológicas, etc. A conclusão era a esperada: Os individuos nascem desiguais!. De acordo com a sua raça, uns nascem mais vocacionados para mandarem, outros para obedecerem. A desigualdade ente o homens passou a ser sustentada numa base cientifica pelos europeus. Sustentou-se igualmente a existência de raças superiores e raças inferiores. Na pratica legitimava-se o dominio colonial dos brancos (superiores) sobre os negros, indios, aborigenes, chineses, etc, etc (considerados biologicamente inferiores).
A cada raça foi atribuído um conjunto de características que correspondiam à sua especialização para o trabalho: o negro é forte , mas indolente; o chines é fraco, mas persistente, etc. Mais uma vez estas classificações serviam para legitimar o domínio dos brancos, e interiorizar nos respectivos povos um conjunto de características que fariam parte da sua natureza.
Cada negro não é definido como uma pessoa, com a sua própria individualidade, mas é igual a todos os negros da mesma tribo. É dócil ou rebelde, manhoso ou fiel, guerreiro ou pacífico, etc. Desta forma despersonalizava-se os indivíduos de raça negra, abolindo a sua identidade.
Este racismo, dito cientifico, não apenas legitimou a superioridade do branco sobre outras raças, mas legitimou igualmente a violência, extermínio e exclusão de todos aqueles que punham em causa o domínio da Cultura criada pelos brancos, ou resistiram à sua Integração na mesma. Mas esta é outra questão.

Racismo dos Africanos

Os africanos são racistas? Em princípio poderão ser tanto como os europeus, asiáticos, etc., desde que estabeleçam diferenças discriminatórias entre os seres humanos baseadas na cor da pele.
Admite-se que alguns movimentos políticos no século XX, tenham contribuído para desenvolver entre os africanos tendências racistas contra os brancos, como forma de estimular a criação de uma consciência da unidade cultural dos negros (Africanidade, Negritude, Poder Negro, etc).
A quase totalidade dos países africanos quando se tornaram independentes, explorou formas diversas de racismo como um modo de favorecer a coesão nacional entre negros.

(Carlos Fontes) Fonte: http://confrontos.no.sapo.pt/page7h.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Governo homologa concurso

Professores que realizaram concurso no ano passado devem tomar posse até o fim deste semestre.

Concurso para a contratação de professores efetivos da Secretaria da Educação do Ceará será homologado hoje e publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará. O governador Cid Gomes promete nomear, até o fim do semestre, os aprovados e lotá-los nos municípios com maior carência de docentes.
O acordo foi acertado, ontem, durante audiência com o Sindicato dos Professores e Servidores da Educação do Ceará (Apeoc) e Cid Gomes, na residência oficial do governador.
Realizado em agosto do ano passado, o concurso público previa a contratação de quatro mil professores. Entretanto, as vagas não serão completamente preenchidas, já que do certame, foram 3.842 candidatos aprovados. Do total,206 vagas foram destinadas a portadores de necessidades especiais e o maior número de vagas são para professores de Matemática.
De acordo com o secretario adjunto da Educação Básica Mauricio Holanda, até o início do segundo semestre letivo, ou seja, em agosto, os professores já devem estar nas respectivas salas de aula.
"Estamos todos empenhados para que haja celeridade no processo, de modo que após homologação do concurso, os professores já possam providenciar a documentação necessária para nomeação", disse Holanda.
Conforme o gestor, historicamente, confirmou-se um déficit de professores nas áreas de ciências naturais e exatas, como Biologia, Matemática, Física e Química. Das vagas ofertadas para essas disciplinas é possível que nem todas sejam preenchidas porque o número de aprovados foi inferior que a oferta.
A coordenadora de Gestão de Pessoas da Seduc e presidente da comissão do concurso, Marta Emília Vieira, disse que a convocação, realizada por meio de edital, publicará a lista de aprovados por disciplina, bem como a lista de municípios com carência de professores. "Essa relação ainda está sendo apurada", completa a coordenadora.
Os candidatos terão o direito de escolha de local de trabalho conforme classificação no concurso. Marta Emília garante que existe carência de professores em todas as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes).
O secretário de Finanças do Sindicato Apeoc, Anisio Melo, considera que a homologação do concurso foi uma grande conquista. "Especialmente porque ficou muito claro, no dialogo com o governador, que a convocação será feita por inteiro, e não em parcelas, como em alguns concursos", disse.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

"Esperamos que seja cumprido o que foi acertado e que o governo convoque o mais rápido os professores aprovados. Um concurso que demora quase um ano para selecionar e com critérios tão rigorosos deve ter a pretensão de bem remunerar."

Concurso nacional do MEC para seleção de professores da rede pública será em 2011

Seleção funcionará nos moldes do atual Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): o professor faz a prova e depois poderá utilizá-la para ingressar em diferentes redes que aderirem ao processo seletivo

O Ministério da Educação (MEC) planeja um concurso nacional para selecionar professores que desejam atuar na rede pública. A prova será em 2011 e, no primeiro momento, será destinada a docentes que tenham interesse em trabalhar com alunos dos primeiros anos do ensino fundamental e da educação infantil.
A ideia do concurso surgiu no ano passado e, segundo o Ministério da Educação, é uma demanda das próprias redes de ensino estaduais e municipais. A seleção funcionará nos moldes do atual Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): o professor faz a prova e depois poderá utilizá-la para ingressar em diferentes redes que aderirem ao processo seletivo. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será responsável pelo exame.
“Hoje cada um faz seu concurso de forma descentralizada, contratando empresas. Nós fizemos uma pesquisa e percebemos que os conteúdos cobrados no concurso eram muito limitados, as questões eram superficiais”, explicou a coordenadora-geral de instrumentos e medidas educacionais do Inep, Gabriela Moriconi.
O órgão buscou inspiração em processos seletivos de países com bons indicadores educacionais para desenvolver o projeto do concurso nacional. “Procuramos saber quais são os padrões do que seria um bom professor, que tipo de conhecimento e habilidades ele deveria ter no momento do ingresso. Depois adaptamos às necessidades do Brasil”, explicou.
A matriz dos conteúdos que serão cobrados na prova estará disponível para consulta pública ainda essa semana. Professores, universidades, estados e municípios vão poder opinar sobre o modelo da prova durante 45 dias. Logo depois, terá início o período de adesão das redes de ensino. A ideia é que o professor, antes de fazer a prova, possa consultar quais localidades vão utilizar a nota do concurso nacional para selecionar seus profissionais. Segundo Gabriela, as secretarias de educação têm mostrado bastante interesse nesse modelo de seleção.
“Para os municípios, especialmente, é muito complicado fazer o concurso, custa muito caro. Alguns passam muito tempo sem fazer concurso, contratando professores temporários para suprir a necessidade”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Perda da Religião Tradicional Africana no mundo

A profanação do culto tradicional africano pelos poderes europeus ocidentais afetou seriamente as culturas tradicionais de pessoas africanas onde destruíram muitas convicções tradicionais, valores sociais e rituais, que eram considerados em sua maioria nada além pelos cristãos europeus como valores pagãos e superstições sem papel nenhum para a cultura.

O Cristianismo Europeu não reconhecia o Deus dos Africanos, como o mesmo Deus de seus ensinamentos, apesar da Religião Tradicional Africana constar a existência de um Deus Alto Supremo, criador de todas as coisas, o Grande Criador. Eles não viam nenhuma semelhança entre o Deus deles e o deles.
Essa é a visão do Deus do culto tradicional africano.

Um Deus Supremo e criador que era rei, Onipotente, Onisciente, o Grande Juiz, Compassivo, Santo e Invisível, Imortal e Transcendente. Ele é então o fabricante e tudo em céu e em terra deve a origem deles/delas a Ele só. Ele é o Grande rei acima de todos os Reis e não pode ser comparado a nada. Ele é acima de tudo majestade e divindade. Ele mora em todos os lugares. Assim Ele é onipotente porque Ele pode fazer todas as coisas e nada pode ser feito nem ser criado além de Ele. Ele está atrás de todas as realizações. Ele só pode falar e realizar as palavras dele. Então não há nenhum quarto para fracasso. Ele é Absoluto, todo o modo Onisciente, toda a vista e todo Instruído. Ele sabe todas as coisas e assim nenhum segredo se esconde dele.

Mas permeia entre o visível e o invisível...

O Deus da Religião Tradicional africana também é ritualmente e eticamente um Deus Santo. Ele está completo e absoluto. Ele nunca é envolvido em qualquer injustiça ou imoralidade.

Ele criou as divindades (orixás) para equilibra, positivar o ser humano no mundo.

Para os africanos eles são o limite entre céu e terra, entre vida e morte, entre o usual e o mundo do espírito.

Na vida privada e pública dos ritos religiosos africanos, convicções e rituais são consideradas uma parte integrante de vida.

O sagrado e o secular é difundido no pessoal total do africano individual. A Vida não é dividida em compartimentos ou divisões. Assim não há nenhum tempo especial por adoração, para todos os dias e todas as horas são tempo de adoração.

Todos esses valores foram omitidos e sacrificados pela própria colonização dos europeus em seu total perante o domínio do cristianismo que se arrasta para muitos na ignorância ainda hoje no saber dentro da própria religiosidade afro brasileira, onde vêem Orixá com um Deus, e na verdade são os caminhos que nos são dado para um mundo melhor..onde o próprio culto de Orixá teria que ser de monoteísta ( de um Deus só), tudo pelo não reconhecimento do “ Criador de tudo ( Olodumare) pelos Cristãos...

Texto adaptado por Lokeni Ifatola

Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Desde 2000, o 18 de maio foi instituído pela Lei 9.970, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Infelizmente, a data remete a um dos crimes que comoveu o Brasil, ocorrido na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 1973.
Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Crespo, de oito anos, foi espancada, violentada e assassinada brutalmente. Até hoje, os culpados pelo crime não foram punidos.
E quantas Aracelis, Luanas, Yasmins, Alanis, Isabelas e tantas outras crianças inocentes tiveram o mesmo destino?
O Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes promove diversas atividades de conscientização e combate à situação por todo o País.
Só no ano passado foram denunciados 15.345 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Segundo dados do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, em 2009 foram 9.638 registros de abuso sexual, 5.415 de exploração sexual, 229 de pornografia infantil e 63 de tráfico de crianças.
E só nos quatro primeiros meses de 2010, já foram contabilizadas cerca de 4 mil ocorrências de violência sexual contra meninos e meninas.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dentre as diversas manifestações de violência contra crianças e adolescentes, as mais incidentes são o abuso sexual praticado por integrantes da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico.
Além de crime e cruel violação dos direitos humanos, essas expressões resultam em danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral das crianças e dos adolescentes suscetíveis a esse tipo de violência.
Entre outras conseqüências, as vítimas estão sujeitas à dependência de drogas, à gravidez precoce e indesejada, a distúrbios comportamentais e doenças sexualmente transmissíveis.
Em Fortaleza, desde o dia 12, a Prefeitura vem reforçando ações de sensibilização nos terminais de ônibus, na Barra do Ceará e Jangurussu, culminando em uma caminhada pelas ruas do Centro hoje.
As atividades são realizadas em parceria com o Fórum Cearense de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
Nos dois locais, a SDH mantém grupos de disseminação da Rede Aquarela – política municipal de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Os locais são apontados nos livro “Os Sete Sentimentos Capitais” como dois dos dez principais locais de exploração sexual de crianças e adolescentes em Fortaleza.
Dever de toda a sociedade é denunciar! E ajudar no combate a esse crime que viola todos os direitos infantis, que viola os direitos de toda uma sociedade.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Porque os pais devem cuidar dos filhos...

Tabu negro

Filme revela os bastidores das ações afirmativas na Universidade de Brasília, levanta a questão de raça no Brasil e esquenta o debate que tramita no STF
Juliana Duarte

Ao entrevistar alunos, professores e funcionários da Universidade de Brasília para ouvir o que eles pensam a respeito da política de ação afirmativa adotada pela universidade, a diretora Dulce Queiroz revelou mais do que está por trás dos extensos corredores da instituição. De alguma forma, seu filme Raça Humana é um retrato da dificuldade do brasileiro em lidar com um assunto aparentemente consensual no país: a questão racial.
Incensados pela câmera, os entrevistados deixam transparecer discursos passionais, tanto contra quanto a favor da reserva de 20% das vagas da universidade para afro-descendentes, adotada há seis anos.
Funcionária da Câmara dos Deputados, formada em jornalismo, Dulce filmou Raça Humana para a TV Câmara a partir do seu interesse pela discussão legal sobre as cotas, que tem sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal (veja box). "O assunto entrou novamente em pauta em todo o Brasil. É um tema muito polêmico que gera discussões acaloradas", justifica.
No documentário de 41 minutos, que pode ser visto pelo site da TV Câmara (www.camara.gov.br), o expectador se depara com os argumentos de alunos e professores da UnB acerca do assunto que já virou tabu na instituição.
Dulce soube driblar a dificuldade e promoveu uma espécie de "mesa-redonda" para colher os depoimentos de alunos contra e a favor das cotas. Desses encontros, realizados em separado, pode-se ouvir comentários como "essa história de que a pessoa não consegue se formar ou entrar no ensino superior porque é negra é mentira," dita por um estudante de direito; e "cota racial não é racismo porque não hierarquiza grupos raciais, mas se propõe a igualar esses grupos sociais", argumento usado por um aluno cotista.
Dulce diz que escolheu a Universidade de Brasília para rodar o documentário pela própria atuação da universidade na questão, o que poderia render pistas para a discussão maior que tramita no STF. "Apostei na UnB por ser uma das poucas que adotaram unicamente o critério racial para a reserva das vagas. Se vivêssemos a rotina da instituição, teríamos um bom exemplo sobre as cotas. E foi o que aconteceu." Segundo dados da sua pesquisa, em 2009 mais de 90 instituições de ensino superior públicas adotavam algum tipo de ação afirmativa, sendo que a maioria combinava os critérios racial e social. A UnB manteve a raça como único critério.
Pressionada pelo "caso Ari" - no qual o primeiro estudante negro de antropologia também se tornou o primeiro a ser reprovado em uma disciplina - a Unb adotou as cotas raciais em 2004, mas nem por isso o assunto é consensual. "O tema é muito polêmico e se transformou num verdadeiro tabu. Ao contrário do que muitos podem imaginar, a maioria das manifestações vem de professores da UnB. Eles demonstram o que pensam em blogs e sites de relacionamento", relata Dulce.
Para ela, a dificuldade em falar abertamente sobre as cotas e promover debates significativos não é um resultado da falta de preparo. Pelos corredores da universidade, Dulce pôde ver que os grupos contra e a favor estão bem articulados. "O que não falta é informação", afirma.
Durante as gravações do documentário Raça Humana, a diretora presenciou a apreensão que tomava conta dos cotistas quando o assunto era o trâmite do debate no STF, que decide sobre a inconstitucionalidade das cotas e pode virar referência para todas as universidades públicas. "Eles estão receosos, têm medo de perder a vaga na universidade."
Segundo ela, o interesse não foi o mesmo por parte dos estudantes que são contra. "Eles foram representados pelos formadores de opinião, esses são maioria e defendem as cotas apenas quando o assunto é a questão da falta de recursos", diz Dulce.
Além da UnB, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi questionada durante a audiência, já que também adotou a reserva de vagas para negros e estudantes do ensino público.

fonte:http://revistaensinosuperior.uol.com.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Justiça libera a Marcha da Maconha em Fortaleza

A juiza Maria das Graças Almeida de Quental, da Vara de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus, concedeu liminar e um salvo conduto, que garante aos estudantes Antônio Diego Honorato Parente e Henrique Alencar Neto o direito de promoverem e participarem da Marcha da Maconha de Fortaleza.
Na sua decisão, a juíza acolhe o argumento dos organizadores sobre o direito à liberdade de expressão que é assegurado pela Constituição Federal.
A manifestação está marcada para o próximo domingo, 16, a partir das 15 horas, com saída do anfiteatro da Volta da Jurema, seguindo pela Av. Beira Mar até o aterro da Praia de Iracema.
Conforme os responsáveis pelo evento, a marcha visa debater acerca de políticas públicas e dos efeitos da proibição da maconha, numa reivindicação pela legalização do uso desse tipo de droga.
Fonte: jornal O Povo-CE
"Penso que tornar a apologia da divulgação do uso de drogas uma atividade liberada, aos poucos a justiça também torna lícito a sua comercialização... É preciso ficarmos atentos para que em nome da liberdade de expressão não estejamos calando quanto às práticas ilegais de consumo de drogas."

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tema do ENEC 2010


Atentai meus alunos cenecistas..... Já saiu o tema do Exame Nacional de Escolas Cenecistas - ENEC.

A propósito do filme INVICTUS, sobre Nelson Mandela, Walter Feldman, ex-Secretário de Esporte, Lazer e Recreação de São Paulo, fez o seguinte comentário, que passa a ser o tema do ENEC 2010:

Esse é o milagre do esporte, esta guerra lúdica que, esperamos, seja um dia a única forma de combate entre os povos”.

Esse tema ajusta contas com as diversas propostas feitas pelas unidades, como Copa do Mundo, Esporte, África, sua descolonização, a África Branca e Subsaariana, seus atuais conflitos, suas relações com o mundo, paz, democracia como forma de solução dos conflitos, voto livre como instrumento de mudança, solidariedade, perdão e tantos outros temas transversais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fortaleza está com inscrições abertas para as Olimpíadas Escolares 2010

Estão abertas até o dia 23 de maio as inscrições para as Olimpíadas Escolares 2010 no município de Fortaleza. As escolas públicas e particulares interessadas em lutar por uma vaga na maior competição escolar do País devem efetuar a inscrições on-line, através do site olimpiadas.cbde.org.br (sem www). O início da competição na Capital cearense está marcado para o dia 28 de maio.
As Olimpíadas Escolares são realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em parceria com a Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) e Secretaria de Educação do Estado (Seduc). O programa de competição das Olimpíadas Escolares reunirá as seguintes modalidades: atletismo, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, basquete, futsal, handebol, vôlei e xadrez.
Ao todo, mais de 100 mil alunos de 12 a 17 anos das escolas públicas e privadas dos 184 municípios do Ceará participam da competição que se divide em três fases: Municipal, Regional e Estadual. Na primeira, cada município realiza disputa entre as escolas para a indicação da representante municipal em cada uma das modalidades e em cada uma das categorias (12 a 14 anos e 15 a 17 anos).
As escolas públicas do Interior do Estado deverão adequar as datas de suas competições a partir dos dias previamente estabelecidos pela Sesporte, conforme divulgado: Litoral Oeste (30/06 a 04/07/2010), Norte e Ibiapaba (30/06 a 04/07/2010), Litoral Leste / Jaguaribe (07 a 11/07/2010), Metropolitana (07 a 11/07/2010), Sertão Central (14 a 18/07/2010), Cariri / Centro Sul (14 a 18/07/2010), Inhamuns (24 a 27/06/2010), Maciço de Baturité (24 a 27/06/2010), Estadual (28/07 a 01/08/2010) e Fortaleza (fins de semana de maio e junho).
Já na fase regional, os municípios de cada região disputam entre si para a definição das escolas vencedoras (nas modalidades coletivas) e dos estudantes vencedores (nas modalidades individuais) que irão representar a região. Esta fase está dividida em nove etapas regionais: Litoral Oeste; Norte / Ibiapaba; Litoral Leste / Jaguaribe; Metropolitana; Sertão Central; Cariri / Centro Sul; Inhamuns; e Maciço de Baturité.
Para concluir a etapa estadual, a grande final, realizada em Fortaleza, envolve os vencedores de cada região nas nove modalidades. Após quatro dias de disputa, são definidos os campeões do Estado que irão representar o Ceará na edição nacional das Olimpíadas Escolares na categoria 12 a 14 anos, que este ano será sediada em Fortaleza, e na categoria 15 a 17 anos, em Goiânia. A fase nacional é um projeto de parceria COB com o Ministério do Esporte e Organizações Globo.
De acordo com o coordenador de eventos do COB, Edgar Hubner, cerca de 20 mil escolas participam das seletivas municipais e estaduais em todo o País, totalizando aproximadamente um milhão de estudantes. No ano passado, cerca de 900 escolas disputaram a etapa nacional das olimpíadas, com aproximadamente 20 mil participantes.

Mais informações:

Célula de Esporte de Rendimento e Educação
João Antônio ou Marcelo Soldon
3101.4391 ou 3487.8367

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sobre o Trabalho Infantil

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apenas na América Latina foram registrados cerca de 17 milhões de pequenos trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos.
A entrada precoce no mundo do trabalho tira de crianças e adolescentes a possibilidade de crescer e se desenvolver de forma saudável, de ter lazer, de se socializar com outros da mesma idade e também de estudar.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, mais de quatro milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham no Brasil.
De cada quatro pequenos trabalhadores, três abandonam a escola e os que persistem apresentam baixo rendimento e não conseguem acompanhar as aulas.
Fonte: Jornal O Povo

quinta-feira, 6 de maio de 2010

UFC Virtual tem novos cursos aprovados pela Secad

O Instituto UFC Virtual foi contemplado com a aprovação de três projetos de cursos no edital da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação.Com início previsto para agosto deste ano, os cursos oferecerão formação continuada nas áreas de Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos e Educação de Jovens e Adultos na diversidade.
No total, serão ofertadas cerca de 1.800 vagas para professores e profissionais ligados às redes estadual e municipal de ensino.
Conforme explicou o coordenador dos projetos, Prof. Herbert Lima, os cursos de formação continuada não têm status de graduação ou pós-graduação, mas visam aprofundar conhecimentos e especializar os professores da Educação Básica em determinados temas, contribuindo para a qualidade do ensino público no País.
Segundo ele, o processo de inscrições e matrícula será aberto e divulgado após a disponibilização dos recursos pelo MEC.
A aprovação dos três projetos consolida as ações do Instituto UFC Virtual na área de formação docente, pois, além dos cursos de graduação semi-presenciais e das especializações (Humanas, Mídias e Gestão Escolar), o Instituto agora irá atuar junto à Secad.
Os projetos aprovados estão ligados à Secretaria de Educação a Distância (SEED) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dentro do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Fonte: Prof. Herbert Lima, Coordenador dos Projetos Secad/UFC – (fone: 85 3366 9024 / 3366 9509)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Olimpíadas do Conhecimento

As competições e desafios educacionais ganharam espaço nas escolas públicas e particulares do País com as Olimpíadas do Conhecimento.
Hoje já existe praticamente uma competição para cada disciplina.
A mais popular delas, a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), recebeu 19 milhões de inscrições para a edição deste ano.
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (http://www.escrevendoofuturo.org.br/) inscreve até 14 maio alunos das redes estaduais e municipais de ensino.
Podem participar alunos do 5° ao 9° anos do ensino fundamental.
Já na Olimpíada Brasileira de Física as inscrições podem ser feitas até 6 de agosto.
Na Olimpíada Brasileira de Biologia podem participar estudantes dos três anos do ensino médio, inscrições no site www.anbiojovem.org.br.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)