quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os Grilhões Já Foram Quebrados...

Era inevitável, tinha que acontecer e se era para ser então que fosse logo.
Para que adiantar sentimentos e emoções que represados insistem em querer vir à tona? E assim se fez com toda a disposição e com uma  força de um furacão, que não escolhe o momento nem o lugar. Tudo tinha que ser devastado, as folhas das árvores tinham que ser arrancadas para que fosse dado lugar para as flores que sempre chegam perfumando os ambientes mais insólitos. O que restou foi um pequeno raminho que de tão castigado pelo vento ainda teimosamente se dispôs a esperar pelo que viria.
Fez daquela raminho o motivo maior da sua fé e depositou toda a esperança em regá-lo não somente com a água do carinho, mas principalmente no cuidado absorto que somente o AMOR é capaz de fazer. Sabia que não estaria sozinho e que se fosse para recomeçar, teria a coragem e a disposição para que assim o fosse.
Contemplou tudo a sua volta e de forma inquieta revistou cada pedaço do que agora tinha ficado sem querer jogar nada fora, sem querer apagar o que ainda estava gravado. Apenas foi aos poucos juntado os pedaços não como um quebra-cabeças, mas como uma peça de mosaicos que ia compondo cores em um ambiente tão cinza. Não tinha um espelho para contemplar como estava sua face, mas sabia que pelo o que sentia apenas iria vê o que ele queria e não a realidade como realmente se mostrava.

Sentiu medo, mas dentro dele algo o impulsionava a seguir. Era como se agora não existisse mais passado e o presente era a configuração de um futuro que estava experimentando de uma forma leve e suave. Foi aí que abriu as janelas do seu ser, procurou os grilhões em seu corpo e na alma e de um espanto percebeu que há tempos eles tinham se quebrado e não existiam mais e que suas pernas poderiam correr livremente a lugares até então desejados. As lágrimas deram lugar a gritos de felicidade, não gritos desesperados, mas a exaltações a tudo o que a vida agora lhe reservava.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Vida Passa Tão Rápido


Por Marjorie Leite

As vezes parece que ninguém está notando. As vezes parece que todas as esperanças se foram e que só o que restou foram sonhos vazios. Por mais que tenhamos a certeza de que tem um Deus cuidando de tudo, de em vez em sempre queremos “dar uma mãozinha” e acabamos estragando algumas etapas. As vezes ansiedade toma a parte que só deveria ser da fé. A fé não é acreditar só por um momento é ser perseverante crendo. As vezes só o que queríamos é que ele(a) soubesse o quanto é especial. As vezes queremos sumir. As vezes nos pegamos procurando formas mirabolantes para sermos notados. As vezes só queríamos ser únicos pra alguém, assim como ele(a) é pra nós. As vezes só queríamos alguns centímetros a mais. As vezes SEI LÁ, só queremos ficar na nossa. As vezes, as vezes, as vezes..

Somos tão confusos. Sabemos o que queremos, até mudarmos da água pro vinho, mais uma vez.
A grande verdade é que estamos esperando que algo de extraordinário aconteça para que uma ignição seja acionada e façamos tudo aquilo que já sabemos que deveríamos fazer. A vida passa tão rápido, o triste é que só notamos isso quando ela já passou – na maioria das vezes -. Abraçamos pouco, enterramos nossos sentimentos como se eles fossem sempre um vilão pra nós, nos sufocamos com as exigências alheias e deixamos de viver uma parte essencial dessa nossa passagem aqui pela Terra, acreditamos mais em frases de Facebook e Twitter do que na palavra de DEUS, diminuímos nosso valor o tempo todo nos submetendo a situações muitas vezes humilhantes para ter um tantinho de carinho (induzido) de alguém que jamais enxergou o seu valor, fazemos do nosso Instagram nosso diário, olhamos pela janela dos nossos dias e pensamos: “Ah, como eu queria voltar atrás”.. Levamos nossos pesos para que possamos nos punir por tanto tempo perdido e acabamos por perder mais tempo, não colocamos aos pés da Cruz porque para que isso aconteça também precisaremos colocar nossas vontades lá, e “Ah, não, isso não”. Somos muito engraçados, queremos o prêmio, mas não queremos pagar preço nenhum. Talvez Deus não queira restaurar seus sonhos, sabia? Talvez Ele queira mudar todos eles. Graças a Deus algumas de nossas orações não são ouvidas, isso tiraria de nós um prazer e uma alegria tamanha de quando o plano dEle se realiza nós. Nossos desejos fazem com que foquemos em nós, e não há nada de nós suficientemente forte para nos tirar de onde estamos, por mais que tentemos, só conseguiremos gerar sonhos ocos, nossa essência está no alto.
Que confusão! Estamos vivendo nossos dias para resolver algo e nós mesmos criamos. Nos acostumamos a viver uma vida rasa porque temos medo de experiências mais profundas, não vencemos porque temos MEDO DE VENCER, medo de arriscar, medo de perder tudo .. e acabamos continuando sem nada. Preciamos deixar a covardia de lado, se existem ferramentas para realizar alguma coisa, invente, seja criativo. Se algo se perdeu no tempo? Corra atrás assim mesmo. Não adianta reclamar das coisas o tempo todo e não fazer nada. Qual o foco da sua vida? Será que vc tem suado, cansado, corrido.. mas em uma esteira cotidiana? Talvez estejamos mais preocupados com a velocidade do que com o caminho percorrido, estamos andando rápido, mas sem sair do lugar. Precisamos valorizar o “Viver um dia de cada vez”, afinal de contas, nenhum deles voltam. E aí? Como você tem aproveitado seus dias? São dias em que futuramente você vai olhar no Album de fotos e falar “Uau, como eu vivi bem”? Ou simplesmente você tem passado pela vida sem proposito, vivendo por viver?
Você só tem uma vida, usufrua. Diga que ama quem você ama, surpreenda alguém, comece a sorrir e não perca oportunidade de fazer alguém feliz e se alegrar, isso sim deixa um legado eterno.
O que você diria pra você ama se hoje fosse seu ultimo dia de vida?
DIGA HOJE! Qualquer dia realmente pode ser.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sentir é Estar VIVO...

Lágrimas nem sempre representam o sentimento de uma dor. Como vulcão que está prestes a uma erupção, deixamos que as nossas percepções acerca do que estamos vivenciando fervilhem dentro de nós até que em um determinado momento tudo é posto para fora de uma maneira incontrolável.
Aí, a convicção de que somos emocionalmente controlados e fortes se desfaz quando constatamos que a nossa fraqueza está justamente na incerteza como reagimos diante das investidas inesperadas dos acontecimentos. 
Sentir em demasia pode ser um defeito quando mergulhamos incessantemente, mas pode ser útil para nos provar que nas profundezas do nosso ser é que encontramos a fonte da vida...
"SENTIR É ESTAR VIVO E ESTAR VIVO É EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS."

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Euro-Aquilão

O dia vai surgindo iluminado pela imensidão do sol e tudo o que mais desejo é a calma dos dias de domingo que me fazem relaxar. Na estrada, a lentidão da travessia dava espaço à contemplação de um "balé" dos coqueiros que dançavam ao sabor do vento em um ritmo sincronizado dando as boas vindas aos que adentram à praia. O vento aumentando à medida que as ondas iam se agitando como que acompanhar cada sopro rajado ou contínuo na maré. E assim, destemido e calmamente me lancei num mar totalmente diferente daquele que costumeiramente velejo. A sensação de experimentar o novo se entrecruzava com a beleza das imagens paradisíacas que eu ia me deleitando. À cada onda cruzada ou descida na correnteza a sensação de FELICIDADE compensava todo o esforço de ter chegado. 
Um tombo inicial (comum aos que não estão acostumados com as intempéries do mar desconhecido) e o prazer de estar usufruindo tudo aquilo dava continuidade àqueles momentos e de repente dois ventos que se encontram, o euro, vento leste e o áquilo, vento norte (Euro-Aquilão) e uma onda maior (e essa era grande mesmo) me pega despercebido e me lança para o alto a me deixar fora de controle de modo que caio à deriva... Agora encontro dificuldades para retornar à praia e então de repente uma ajuda amiga suaviza o meu inicio de cansaço e eis que ao pisar na areia, olho para trás em direção ao mar e respirando aliviado solto um grito: 
 FOI DEMAIS!!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Capitão de Seu Coração.

Acordou tão entorpecido que nem sabia ao menos se tudo o que tinha vivido nos momentos anteriores tinha sido um sonho, delírio ou uma resposta às suas alucinações, que foram compensadas pelo fruto insistente de tanto desejar o que ele queria e que por longos anos existia apenas num espaço vazio que era preenchido pela solidão e a desilusão da perda de quem ele mais amava. Não queria explicações, respostas ou lenitivos para o momento, pois como ele sempre acreditou, seguia com a certeza de que não existe destino ou pré-determinações pois talvez o que tinha experimentado foi o inesperado preparado para ser deliciado a dois.
Conseguia lembrar e sentir cada momento detalhadamente assim como se sucedeu e fez em seus pensamentos um retorno ao ponto inicial, aonde tudo o levou a sentir tanta felicidade. Viu-se há dias envolto em um turbilhão de inquietações e um desejo de ir em busca, não de uma reposta, mas do que seria a verdadeira causa de tanta solidão, de tanto aperto em seu peito, pois a saudade o machucava a ponto de impulsioná-lo a sair sem saber para onde e o que iria descobrir. Estava apenas disposto a encontrá-la, a saciar seus desejos e a mostrar-lhe os seus sinceros e mais transparentes sentimentos.
A estrada que escolheu foi a mais tortuosa e a poeira no caminho se misturava com a sua determinação de que a partir dali a dúvida não o acompanharia mais, pois estava convicto de que queria encontrá-la.
Tudo parecia uma fábula medieval aonde o Capitão que foi abandonado pelo seu exército, agora tinha que atravessar o vale de pedras vestido de uma armadura pesada empunhando uma lança para se defender dos ataques inimigos e procurando insistentemente a sua Princesa que o tempo ciumentamente os tinha separado e que em momentos possíveis estava prestes a explodir de paixão. As enormes pedras encenavam uma trilha em monólitos que iam formando figuras que brincavam com as nuvens e que aos poucos ia quebrando a monotonia da viagem e tornando o percurso mais prazeroso onde a esperança se misturava com ânsia da saudade.
Já cansado, mas disposto a continuar firme, eis que ele se depara com um lugar que até então pensou já ter estado, assim como aquelas sensações de déjá vú, como se já estivesse estado lá, ou sentido tudo aquilo. Era inevitável que os seus instintos não iriam lhe enganar justamente naquele instante e por isso mesmo se sentiu mais forte e confiante, algo em seus ouvidos gritava forte e o que ele conseguia escutar era simplesmente a frase:
-Oh! Eu sou o Senhor!!!
E foi dessa forma que ao avistar uma igrejinha que foi erguida em uma esplanada encostada no mais alto morro do lugar, num platô onde as nuvens acariciavam sua torre, que decidiu escalar toda aquela dimensão de rochas como que se fosse a sua última tentativa.
Ao chegar lá em cima e, olhando para baixo, foi que pôde perceber que não tinha sido tão difícil como pareceu no início, afinal, a paisagem e tudo o que o cercava o encheu de tanto fascínio que ele tirou parte da sua armadura e se dispôs a contemplar e sentir em seu corpo todas aquelas maravilhas do lugar: as nuvens acinzentadas e outras numa vermelhidão, pois eram penetradas pelos raios do sol que estava prestes a se pôr, os pássaros voavam em sintonia como que saudando toda aquela conquista e o vento frio que penetrava em seu corpo era como um abraço de boas vindas.
Lembrou de tudo que o teria levado até aquele lugar e por um momento de descuido deixou-se levar pelas lágrimas que caiam como que celebrando toda aquela transição em sua forma de viver e sentir-se a si mesmo. O choro foi como uma chave que abriu as portas para uma nova possibilidade, a oportunidade de encontrar a sua diva, a que o faria de tudo esquecer e o conduzi-lo-ia à dimensão do Amor Eterno.
Na penumbra do entardecer os seus olhos ainda molhados, aos poucos consegue visualizar a musa das suas aspirações, aquela que fez com que ele viajasse todos esses espaços. E ela vinha devagar se aproximando de uma forma tão descuidada que não teve como perceber que ele estava ali à sua espera, caminhava de uma forma tranqüila, o branco que a vestia lhe dava a impressão de que havia uma leveza nos seus gestos e através dos seus cabelos que cintilavam no ar, os seus olhos foram ofuscados a ponto de não enxergar aquele que estava a lhe esperar e passou por ele sem o reconhecer.
E foi assim seu reencontro, um instante displicente que em questões de segundos se eternizaram em um momento onde eles puderam estar novamente juntos. Ela seguiu o seu caminho e de uma forma contemplada ele a seguiu montanha abaixo, sempre a observar seus passos, seus gestos e a forma como tudo estava acontecendo e por algumas vezes ele até arriscou se aproximar dela, a fim de tentar fazer com que ela o percebesse, mas o caminho ainda era longo até em baixo e ela parecia não descuidar dos seus pensamentos (será que esses pensamentos emanados estavam direcionados para ele?).
A noite chegou ao momento em que eles finalizavam a descida e nesse momento ele já não tinha mais como continuar ocultando seus desejos e principalmente a vontade de tê-la em seus braços e foi assim que decidiu se lançar à frente dela e se mostrar da forma como estava, sedento de tanta paixão e feliz por estar ali. Tamanha foi a surpresa que ela teve que não resistiu e sem palavras preferiu economizar nas falas e compensar tanto tempo de distância com beijos, afagos, carícias e sussurros.
Durante horas e horas tiveram o mundo apenas para si mesmo, envoltos a uma sensação jamais experimentada por ambos.... O de um AMOR puro que mesmo sendo tão pleno, como todos os prazeres uma hora precisaria novamente ser posto a um final, ou quem sabe a uma pausa. Mais uma vez e sem muitas explicações nem justificativas eles tinham que se despedir novamente, sendo assim, não quiseram falar tanto e nem fazer novas promessas, apenas eternizar aqueles momentos em suas mentes.
Ele a deixou em meio às árvores de cravo que formavam o principal cenário do enlace e que testemunhariam mais uma despedida.

Assim, ele partira noite à fora tendo a felicidade como companheira e ela continuou seus passos, mas agora certa de que o mais breve poderia novamente estar com o Capitão do seu coração.

sábado, 1 de junho de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O AMOR É UMA RENÚNCIA


Amar alguém é desistir de amar outros, é desistir por esse amor do amor dos outros.

Eu desisti de tudo!!!
A partir desse dia, dei-lhe todos os meus dias. Entreguei-lhe os meus sonhos, os meus segredos, as minhas convicções mais profundas.
NÃO ME QUEIXO!!!
Não sou ingênuo nem estúpido. Quando digo que o amor é renúncia, quero dizer que é assim para mim....
(Agualusa - Escritor Angolano)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estados de consciência ou colocar a consciência em um estar ao nosso lado?


Passamos a vida correndo em busca dessa “tal felicidade” e à medida em que ela aparece lá no finalzinho do túnel, pensamos que iremos deslumbrar seus prazeres e deleites, aí os preceitos e regras coercitivas nos arrebatam como que a impedir novos saltos e alçar voos pelos céus das ilusões risíveis...
É como se estivéssemos loucos para pular em um penhasco das boas sensações mas ainda existem os grilhões que nos prendem e que sempre estão a nos dizer que não devemos, que não somos capazes e que a vida não vale à pena de ser deliciada. 
De repente jogamos fora todo o temor e mergulhamos nos encantos das paixões sórdidas que nos acalentam o corpo e a alma, que afaga nossa autoestima e acaricia nossos tormentos.
Assim vamos seguindo, sem pudores e dispostos a encarar cada momento de êxtase como se estivéssemos incessantemente sedentos por mais e mais formas de amar, de se entregar e de sentir:
A vida em toda a sua plenitude!!!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Por perdas todos nós passamos

"Perder o cabelo parece fichinha perto das coisas para as quais eu realmente precisei de coragem para encarar a perda..."

terça-feira, 23 de abril de 2013

Você já teve a sensação de que pegou o ônibus errado?


A vida não é um ensaio para um grande show que iremos estrear em um futuro bem próximo. A todo o momento somos convidados a estrear o espetáculo do instante presente aonde uma cobrança muito grande para que não erremos o script muitas vezes nos coloca em um estado de insegurança que nos remete a um sentimento de entorpecimento e nos torna insensíveis perante os momentos e os prazeres experimentados.
É interessante como temos a facilidade de permitir que o passado continue a nos prender com seus grilhões, a sufocar nossos sentimentos a ponto de não sermos capazes de mergulharmos em satisfações e pretensões advindas das horas inesperadas. O que está bom demais não pode ser continuado, nos lançando a solidões que nos impele a continuarmos seguindo sem a companhia dos que mais amamos, percebendo que o que mais queremos não pode ser realizado e que os nossos desejos são ameaças para o que arquitetamos como sendo a felicidade.
Os encontros inesperados, os lugares desconhecidos, os amores impossíveis, as palavras proferidas com sinceridade mas que não foram compreendidas e tudo o que nos surpreende é o que nos remontam a estados existenciais que marcarão por quase todo o sempre a nossa vida. Temos a vontade de gritar de tanto sofrimento, mas o nosso silêncio incontido diante de tanto prazer que já tivemos ressoa muito mais, de repente somos como que abduzidos pelas boas lembranças de que um dia não fomos maltratados e que pudemos cantar como crianças a celebrar a alegria de um momento fugaz.
As oportunidades para sermos felizes estão a nos importunar a todo instante e diante da teimosia em querermos o melhor sem sabermos ao certo o que esse melhor representa para o nosso deleite, passamos a correr desenfreadamente e a fazer escolhas sem a análise nem a devida reflexão acerca do que é significativo. 
Sendo assim, vamos levando a vida no “piloto automático”, de uma forma fria e seca sem os deleites e a contemplação de um AMOR de verdade.
Desprezamos os discursos proferidos pelo coração, ignoramos os sinais da paixão, descartamos os sentimentos sinceros que temos a oferecer e de repente percebemos que a paisagem que estamos vendo na janela não condiz com os nossos anseios e que o caminho que estamos trilhando não é o que queríamos, aí vem àquela pergunta advinda da consciência:
-“Você já teve a sensação de que pegou o ônibus errado???”
Se esta pergunta te pega como uma dúvida a situação só se complica ainda mais porque tudo continuará seguindo em frente e você terá que tomar um posicionamento diante da sua vida, sem arrependimento e disposto a correr em busca do tempo perdido.
Mas se por uma constatação, tudo o que foi vivido te levar a crê que realmente o ônibus era o errado e que os equívocos do passado foram úteis para que no momento certo o seu querer te conduzisse àquele que eventualmente foi eleito como sendo o correto, então é se acomodar na melhor poltrona e aproveitar a viagem pois agora o momento chegou e o melhor da vida vai começar.

sábado, 13 de abril de 2013

Um AMOR Incontido


Agora era como um vício, uma obsessão ou simplesmente uma paixão avassaladora que lhe perseguia que o tornava forte, mais corajoso e disposto a enfrentar qualquer intempérie pelo que ele tanto acreditava e que há tanto almejava. A imagem da mulher amada/amante não lhe saia dos pensamentos e seus gestos agora eram direcionados para o usufruto dos seus anseios, pois queria muito mais e precisava encontrar uma forma de amenizar todo aquele vendaval de ilusões através da esperança e da paciência.
Às vezes se perguntava se não estava à beira da loucura ou se tudo o que ponderava era mais um erro das suas concepções tão lógicas pois a intensidade com que experimentava os seus sentimentos e a manifestação de tanta felicidade era tão imensa que todos os motivos, causas e circunstâncias  não eram suficientes para explicar o que era tudo aquilo. Sentia uma mudança em si mesmo, estava mais livre, mais leve e a sensação era de que a cada dia um novo jeito de amar se manifestava na pureza do seu ser.
Buscava cada vez mais poder descansar no colo daquela que lhe afagava e lhe dava o carinho mais sincero que ele tanto precisava. Sentia como que essa tal busca não tivesse fim e era como se o tempo brincasse com os seus sentimentos e não quisesse lhe oferecer a hora certa para lhe arrancar da solidão e fazer com que o seu sorriso explodisse de tanta felicidade a fim de extrair-lhe a dor de tanta saudade
Ansiava por atravessar as várias pontes que conduziriam ao eterno mundo do encanto e da beleza de viver um amor que ainda iria fazer e viver. Por isso, sorria sempre, mas também chorava não de dor ou sofrimento e sim de uma alegria que se expressava em lágrimas sinceras de poder estar vivenciando o que de mais puro para ele pudesse abranger.....
Um AMOR INCONTIDO!!!    

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Um AMOR sincero e digno de ser vivido...


Era como se tudo agora fizesse sentindo, tudo passava a ser mais compreensível e toda a dor da solidão que o acompanhava cessava diante de toda a FELICIDADE que invadia o seu ser e tudo a sua volta. É como se uma parte que havia partido e deixado seu eu disforme de repente se apresentasse em uma nova roupagem, em uma versão que ele até então desconhecia e que era totalmente inesperada.
Não tinha mais em sua memória e em suas percepções o que significava um afeto e como seria provar novamente o beijo que um dia se esfacelou com as lembranças de um adeus injustificado, por isso, não dava nenhum crédito ao tempo, pois, tinha a certeza de que tudo já tinha se varrido em meio a outros desejos e prazeres. Sentia um vazio em seu peito e sabia que em qualquer momento os seus abraços que estavam tão inaptos a sentirem um outro coração perto do seu, nem saberiam mais o que é o calor de um outro corpo.
De repente e não mais que de repente estava ali frente a frente daquela que por anos não havia lhe esquecido, aquela que guardava todo o seu AMOR única e exclusivamente ao felizardo e ao merecedor de todos os seus carinhos. Era como se para ele o mundo lhe tivesse dando mais uma chance ao qual não fosse merecedor e por isso até relutou em aceitar e entender tudo o que estava acontecendo, o turbilhão era tamanho que a melhor opção foi deixar se entregar, receber e usufruir tudo o que a vida agora estava a lhe oferecer.
E como aquelas histórias românticas que hoje em dia é motivo de dúvidas e descréditos os dois passaram então a compartilhar o que tinha de mais puro dentro de si, um AMOR sincero e digno de ser vivido e experimentado em toda a sua plenitude.
Os deuses o consagraram para a eternidade e todas as suas dores foram agora sanadas em nome de algo que somente eles puderam contemplar:
UMA FELICIDADE PLENA!!!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Viver é aproveitar o que temos de melhor!!!



E todas as vezes que nos encontramos em dificuldades ou quando a dor nos visita e demora sair, logo recorremos à frase e ao pensamento de que só o tempo poderá curar as feridas ou resolver o que ainda não somos capazes de assumir. Este nosso infalível aliado chamado tempo realmente tem as maiores explicações para as nossas vontades ansiosas de querer tudo, de fazer tudo e às vezes esquecer tudo.
Nosso desejo egoísta de que tudo seja do nosso jeito e de querer assumir uma postura de prazer pleno nos derruba dos pedestais do orgulho quando aquilo que mais lutamos e almejamos se faz tão distante de saciar as nossas carências. A gente pensa que escolhe.... A gente pensa que sabe.... A gente pensa que pode fazer... A gente pensa que não pode querer e vêm os acontecimentos inesperados e nos coloca frente a frente a situações que nem ao menos podemos entender, apenas se entregar.
Penso como seria uma existência monótona aonde eu pudesse viver como se tudo fosse apenas a reprodução do que os outros pensam, fazem e sem me preocupar em querer entender as transformações que me acometem e mais ainda, sem querer mudar a minha realidade.
Procuro entender através dos meus pensamentos e sentimentos aquilo que mais quero e como posso assumir uma postura de manter aquilo que é fruto das minhas escolhas, sem voltar, nem desistir e nem querer desconstruir tudo que já alcancei mas percebo que a minha vida faz mais sentido quando me vejo nesse turbilhão de possibilidades, por isso, me lanço no desconhecido e no inesperado pois tudo o que poderá acontecer se concretizará como o novo, como uma forma de apreciar autênticas sensações e vislumbrar aquilo quem eu nem conhecia.
Mais uma vez me encontro assim, a espera de acontecimentos e ainda envolto às reminiscências de tudo de bom que vivi e que hoje é o que me mantém ainda mais firme, pois tenho a convicção de que ainda tenho muito mais para experimentar e é por isso que não paro, não me entrego, não quero ficar apenas assistindo o que na verdade eu posso fazer:
Viver é aproveitar o que temos de melhor!!! 

sexta-feira, 15 de março de 2013

EXCESSOS COSTUMAM SER PREJUDICIAIS A SAÚDE

(Texto de Carlos Hilsdorf)
Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.
Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.
Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.
Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.
Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.
Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!
Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila...
Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.
Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.
Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.
Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Chorão: O Medo Cega os Nossos Sonhos...

"Toda positividade eu desejo a você
Pois precisamos disso nos dias de luta
O medo cega os nossos sonhos.... O medo cega os nossos sonhos."
No dia 12/10/2012 fui ao Show do Charlie Brown Jr. e lá foi uma grande emoção pois Chorão estava muito feliz pois a formação original da banda estava de novo reunida.

terça-feira, 5 de março de 2013

Muito apaixonado por você mesmo..


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
amor pra valer, só acontece uma vez 
acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de
nós é a metade de uma laranja, e que a vida
só ganha sentido quando encontramos a
outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros,
que ninguém em nossa vida merece carregar 
nas costas a responsabilidade de completar
o que nos falta: a gente cresce através da
gente mesmo. Se estivermos em boa companhia
é só mais agradável. 
Fizeram a gente acreditar que só há uma
fórmula de ser feliz, a mesma para todos, 
e os que escapam dela estão condenados
à marginalidade. Não contaram que estas
fórmulas dão errado, frustram as pessoas, 
são alienantes, e que podemos tentar outras 
alternativas. 
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado
por você mesmo, vai poder ser muito feliz 
e se apaixonar por alguém.

Martha Medeiros

segunda-feira, 4 de março de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Se oriente RAPAZ!!!


A vida nos pede para "crescer" e deixar para trás tudo o que de bom semeamos durante toda a nossa existência com muito sacrifício, labor e fé.
Na hora em que a colheita está se iniciando e que começamos a nos deleitar com as delícias oferecidas. Aí surgem as interdições, normas, morais e princípios éticos para nos bloquear e fazer acreditarmos que somos tão impotentes diante das nossas vontades que nem ousamos a dizer que somos livres.
E então? É preciso mesmo abandonar tudo e voltar a viver uma vida medíocre, angustiada, nostálgica e sem graça????

"Pela simples razão de que tudo merece consideração..."

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A Ponte Entre A Razão e A Paixão

As palavras são desnecessárias quando se tem um beijo, carícias e afagos para expressar os desejos de uma paixão que está radiando. Viver de razões que tentam sufocar as paixões em nome de uma RAZÃO é o verdadeiro caminho para a desilusão, para tentar justificar o que não pode ser demonstrado e é sem dúvida a forma mais irracional de querer provar para si mesmo que não se estar mais disposto a se entregar, a dizer e sentir para o outro: EU TE AMO!!!!

Existe um espaço imperceptível entre a paixão e a razão. É como uma ponte que tentamos ansiosamente acessar, mas que tememos atravessar por não termos consciência de onde vai dar, pois tudo é incerto, sem garantias nem manuais que vão nos dizer de que forma sairemos ilesos das feridas dos desejos, das perdas, danos e ganhos de se fazer de um momento feliz o que a eternidade não pode em algumas circunstâncias tornar uma autêntica imortalidade. Quando à paixão bate à porta do ser tudo fica mais sublime, as coisas se tornam mais intensas e o sofrimento até se confunde com o deleite de se sentir bem, de ter a esperança de que dias melhores virão.

Ao atravessar a ponte da paixão podemos visualizar dois EUS:

O primeiro é o EU que vive em prol do outro, que quer estar 24hs ao seu lado, sentindo o seu cheiro, calando as palavras com um beijo, trocando confidências e sorrisos a mil e sempre com um pensamento incessante nesse outro (PAIXÃO).

O segundo EU é aquele que tem que acordar e encarar a vida real, o mundo dos mortais, que tem que levantas cedo em um dia de chuva e enfrentar um dia de trabalho, que tem que aturar e viver cercado da intolerância de pessoas mal amadas que tentam a todo custo te sugar a felicidade pois não se conformam em te vê bem....É a pura (RAZÃO).

Mas sabe???? O que mantém o segundo EU vivo, feliz e sempre com a fé é a existência do primeiro EU, pois ele vive para a pessoa amada, vive para esperar do outro o amor que ele tanto precisa.... Essa é a lógica do seguir adiante, confiante de que vale à pena sim estar vivo.

É o encontro mais belo que se pode conceber, alimentado daquilo que um dia foi a saudade que veio da distância que parecia nunca mais acabar, mas que agora é só o momento presente que nem sabemos dizer como dever ser, sem planos, sem expectativas, sem frases feitas e até mesmo sem ensaios.

É o sublime Amor que espera atravessar a ponte...

“A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento...”

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Caminho do Amor

O caminho que eu escolhi é o do amor! E não importa as dores, as angústias nem as decepções que vou ter que encarar, eu escolhi o caminho do amor, e escolhi ser verdadeiro..
Por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem, eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive e anseia pelo bem.
Por isso, não estranhe se eu te abraçar bem apertado, se eu me emocionar com a sua história, se eu chorar junto com você, se nos arrepiarmos ao ver o arco-íris no céu, afinal de contas somos gente e gente que fez a opção pelo bem, e gente do bem se ama, se entrega, vive e não se arrepende da vida.
É assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver. Viver com emoção, com verdade. Infeliz de quem trai, infeliz de quem passa por cima das emoções das pessoas de bem, triste daquele que rouba, que mata, que pratica a violência, pobre daquele que nunca sentiu o que é ser amado de verdade, e mais infeliz ainda aquele que nunca amou.
Escolha também, o caminho do amor...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A Tentativa!!!


Acredito que se há algum Deus, ele não estaria em nenhum de nós. Não em você ou em mim... Mas nesse espaço entre nós, se há algum tipo de magia no mundo, ela está na tentativa de entender e compartilhar algo com alguém.
Sei que é praticamente impossível conseguir. Mas e daí?
A resposta deve estar na tentativa.
(Trecho do Filme: Antes de Amanhecer)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Tempo é o Senhor de Tudo

Tem coisas que por mais que existam explicações ainda não é possível compreender em sua essência. Sentimentos que chegam sem dar sinais, como uma tempestade que tem o objetivo de unicamente causar destruição, arrancar o que pensamos ser o que temos de melhor, remover as raízes fincadas em solos pouco fertéis e revirar os anseios que já estavam enterrados.
Resta então o silêncio e o recolhimento como uma maneira plausível para catar cada pedaço do que ainda é possível manter. Percebemos que em todos os cantos tudo é destruíção: as palavras que um dia foram sustentáculo, os afetos que alimentaram os puros sentimentos, os olhares trocados como senhas de uma continuidade infinita, os abraços que selaram pactos de amor e os beijos dados e trocados.
Agora é a dura e cruel realidade, encimesmada de uma tórrida nuvem cinzenta que não quer passar e que insiste em trazer o que já padeceu.
Se o tempo é o senhor de tudo, então somos os fiéis que se vangloriam de poder usufruir cada instante ao nosso bel prazer, sem saber o que virá, mas doloridos e nostálgicos pelo o que já se foi e nem sabemos para onde.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quem Nunca Erra???

Se nascemos sem saber de tudo, é esperado que o erro seja uma constante em nossa vida. Fico me perguntando por que motivo as pessoas têm tanta dificuldade em aceitar isso. Agem como se precisassem acertar sempre. Muitas vezes evitam tomar decisões, por medo de cometer um erro e assim delegam a outros decisões que deveriam vir da parte mais profunda de seu próprio ser.

Uma das maiores responsáveis por nossa infelicidade é essa nossa mania de colocar nossa vida nas mãos de outro alguém. Como se fôssemos crianças, deixamos de assumir responsabilidade por nossas escolhas, deixamos de fazer por nós mesmos o que é necessário e perdemos o que temos de mais valioso: nosso tempo de vida, cada precioso segundo que se vai e não volta mais.

Desprezamos nossa intuição, que nos diz o tempo todo para onde ir, e ficamos lá, teimosamente, esperando que alguém decida por nós.

Que poder é esse que colocamos nas mãos das outras pessoas? O poder de decidir nosso caminho, fazendo escolhas por nós. O poder de nos fazer sentir bem ou mal, felizes ou infelizes, com valor ou sem valor. Algo deve estar errado nessa equação. Não é possível que seja o outro quem determina quem somos. Se o outro nos elogia, ganhamos o dia, nos sentimos majestosos como príncipes e princesas. Mas se o outro nos critica, voltamos para casa derrotados, nos arrastando como se fossemos um cobertor velho, sujo e cheio de buracos. Não é possível que tenha que ser assim.

A verdade é que precisamos crescer. Amadurecer. Virar gente grande. Assumir responsabilidade por nossas falhas e acertos. Parar de nos esconder atrás das opiniões alheias, parar de esperar ou permitir que o olhar do outro nos defina. Parar de permitir que as palavras dos outros nos guiem. Precisamos ser corajosos o suficiente para cometer nossos próprios erros e nos responsabilizar por eles, precisamos ser ousados o suficiente para escolher nosso próprio caminho. Precisamos aprender a cuidar de nós mesmos, o melhor que pudermos.

Se algo o está deixando infeliz, mude. Cresça. Enfrente o novo. Se acredita de verdade na voz que vem de dentro de você, aprenda a ficar surdo e cego para o que vem de fora. Banque a si mesmo, mesmo que no final se descubra cometendo enganos. Precisamos ter o direito de cometer nossos próprios erros, afinal é assim que nos tornamos pessoas melhores, mais sábias e mais interessantes.

Errar é descobrir algo que não sabíamos antes. Nos torna mais sábios. Não é algo ruim, se encararmos dessa forma, se utilizarmos a experiência do erro para lapidar nosso ser.

Só as pessoas medíocres nunca erram, talvez porque nunca arrisquem dar passo algum por si mesmas. Pessoas assim evitam a riqueza dos amplos espaços abertos feitos de vida, preferem vivem em cubículos controláveis, pequenos a ponto de nunca correrem o risco de se perderem nele. Acho triste viver assim. Acho triste uma criança que chega impecável ao final da festa, sem um fio do cabelo fora do lugar, sem um brigadeiro amassado grudado na roupa, sem um roxinho sequer no joelho.

Quando somos crianças acreditamos que existe alguém fora de nós, uma espécie de super-herói, capaz de nos conduzir em segurança pela vida. Entregamos a esse alguém as nossas decisões. Mas o tempo passa, nós crescemos, nos tornamos adultos e precisamos reivindicar o nosso direito de fazer nossas próprias escolhas.

A partir de certo momento de nossas vidas, precisamos compreender que ninguém pode ser responsável por nós. Nem nossos pais, nem nossos parceiros afetivos, nem nossos amigos, professores, líderes espirituais ou quem quer que seja. Ouvir opiniões e considerá-las é uma coisa. Mas esconder-se por trás das palavras dos outros e deixar de decidir nossa própria vida, é outra.

Esqueça aquele maldito livro de regras, de certos e errados.

Ouça:

- Por mais que uma pessoa o ame, ela não poderá decidir sua vida por você. Erre. Deliciosamente. Intensamente. Sem medo. Conscientemente.

Não leve tudo tão a sério. Divirta-se. Eu lhe garanto. Nada vai levá-lo mais em direção aos acertos do que cometer seus próprios erros e aprender com eles.
 
(Texto de Patrícia Gebrim)  

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cheio de Alegria


Por um tempo
Eu construí meu castelo de amor
Apenas para dois
Apesar de você nunca desconfiar que era meu motivo

Eu fui muito longe
Para você agora dizer
Que eu preciso
jogar fora o meu castelo

Pelos sonhos
Eu escolhi um final perfeito
Apesar de você nunca desconfiar que meus sonhos eram com você

O homem de areia veio
de muito longe
para você dizer
para ele voltar outro dia

E apesar de você não acreditar
Eles se realizam
Pois os meus sonhos
se realizaram quando eu olhei para você
E talvez se você também acreditasse
você também estaria
Cheia de alegria
cheia de amor
por mim

Pelo coração
com muita dor eu virei cada pedra
apenas para descobrir
que eu encontrei o que
eu procurei descobrir

Eu fui muito longe
para descobrir agora
que o amor que eu procurei
não pode nunca ser meu

E apesar de você não acreditar
Eles se realizam
Pois os meus sonhos
se realizaram quando eu olhei para você
E talvez se você também acreditasse
você também estaria
Cheia de alegria
cheia de amor
por mim

E apesar de as probabilidades dizerem improvável
do que elas sabem?
pois no romance
tudo que um verdadeiro amor precisa é de uma chance
e talvez com uma chance você se encontre
também como eu
cheio de alegria
cheio de amor
por você
(Tradução da Música: Overjoyed, de Stivie Wonder)