"Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outro, apenas viver."
(Chico Xavier)
A insatisfação é um dos espinhos que mais nos ferem na jornada. É um espinho que tem um anestésico que nos retira a sensibilidade para a felicidade que já possuímos.
Quanto a insatisfação se torna um modo de viver, parece que nada tem o poder de nos satisfazer. Acabamos de comprar determinado objeto e já estamos de namoro com outro mais moderno. Conquistamos o emprego tão sonhado, e um vazio interior já nos remete os olhos para outra atividade profissional.
O insatisfeto crônico, geralmente, não para em emprego algum, frequentemente não se estabiliza na relação afetiva, dificilmente encontra sua vocação profissional, raramente cultiva amizades sólidas, vive trocando de carro, roupas e pessoas.
Invejamos a posição de muitas pessoas, esquecendo que muitas outras invejam nossa condição profissional, financeira, familiar ou afetiva. Temos a vida que eles pediram a Deus.
É muito bom ter metas, aspirações, almejar o progesso. Mas, tudo isso não pode se tornar uma obsessão em nossa vida, a ponto de impedir a nossa felicidade hoje e agora, e o desfrute de tudo aquilo que Deus nos deu, e que muitos rezam para obterem.
Vamos arrancar o espinho da insatifação de nossas vidas?
(Texto de José Carlos De Lucca, extraído do livro "Minutos com Chico Xavier")
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