Se ao invés de buscar respostas para aquelas perguntas que nos importunam, ficássemos a aceitar tudo de bom grado. De repente perceberíamos que viver nem é tão complicado como imaginamos que é.
Se tentássemos entender melhor o silêncio do outro, quem sabe não veríamos através de um espelho o reflexo da nossa própria imagem a nos dizer que somos seres dotados de carência e que por isso os afetos precisam ser compartilhados justamente com aqueles que pensamos ser o que menos precisa, pois ninguém é autosuficiente.
Se no meio da noite a escuridão pudesse nos dizer que em meio ao turbilhão de estrelas cada uma pode ser habitada por sentimentos bons, talvez passaríamos os momentos de solidão preenchendo-as com carinho, ternura, amizade, afetos, honestidade, sinceridade, lealdade e o maior de todos o AMOR.
Se a pedra pudesse demonstrar a sua verdadeira essência, quem sabe sentiríamos a necessidade de entender porque muitas pessoas agem duramente conosco e que ao invés de revidarmos o mais racional seria atentar para o fato de que em alguns instantes da nossa vida sem querer magoamos quem mais gostamos quando insistimos em petrificar nossos sentimentos.
Se a chuva falasse a todos aqueles que não gostam dela que apesar de muitas vezes ela se apresentar de forma violenta e brava tudo não passa de uma maneira de purificar os lugares que ainda insistem em não querer modificar-se para melhor.
Se o tempo fizesse com que aceitássemos a sucessão dos instantes sem nos preocuparmos com que vamos fazer, quem sabe cada um de nós não viveria mais tranqüilo e teríamos a oportunidade de fazer as coisas que mais gostamos com as pessoas que temos mais afetos e tudo se constituindo em um modelo de vida a ser copiado.
Se ao invés de reclamarmos com o que não conseguimos ao longo da vida, passássemos a dar graças a tudo aquilo que temos, talvez sentiríamos um prazer mais duradouro com as pequenas coisas que nos pertence e teríamos a oportunidade de eternizá-las senão materialmente mas em nossos pensamentos com a capacidade de sempre poder recorrer a memória quando assim precisarmos.
Se a saudade fosse apenas uma passageira de um trem que não demora muito a passar e que nunca atrasa, quem sabe aceitaríamos resignados a perca de pessoas queridas e estaríamos sempre esperançosos quanto à possibilidade de reencontrá-las sem demoras.
E se a felicidade não fosse algo que ainda estamos correndo desesperadamente a sua procura e que nem sabemos ao certo onde achá-la, mas que fosse sim um estado de espírito que evoca a tranqüilidade de visualizar a vida como ela se apresenta, sem máscaras ou qualquer tipo de dissimulação. Fosse algo que passasse a tornar cada pessoa melhor, consciente de que um ser superior a que tudo é atribuído está presente infinitamente em seus pensamentos e nas suas ações e que é capaz de tornar qualquer dor, por maior que ela possa parecer, em algo tolerável trazendo consigo a lição de que somente compartilhando o amor é que se é possível sentir sua verdadeira essência.
Se todas essas possibilidades fossem possíveis, quem sabe acordaríamos do sono ilusório a que estamos acometidos e aí sim poderíamos viver na plenitude da vida.
Se tentássemos entender melhor o silêncio do outro, quem sabe não veríamos através de um espelho o reflexo da nossa própria imagem a nos dizer que somos seres dotados de carência e que por isso os afetos precisam ser compartilhados justamente com aqueles que pensamos ser o que menos precisa, pois ninguém é autosuficiente.
Se no meio da noite a escuridão pudesse nos dizer que em meio ao turbilhão de estrelas cada uma pode ser habitada por sentimentos bons, talvez passaríamos os momentos de solidão preenchendo-as com carinho, ternura, amizade, afetos, honestidade, sinceridade, lealdade e o maior de todos o AMOR.
Se a pedra pudesse demonstrar a sua verdadeira essência, quem sabe sentiríamos a necessidade de entender porque muitas pessoas agem duramente conosco e que ao invés de revidarmos o mais racional seria atentar para o fato de que em alguns instantes da nossa vida sem querer magoamos quem mais gostamos quando insistimos em petrificar nossos sentimentos.
Se a chuva falasse a todos aqueles que não gostam dela que apesar de muitas vezes ela se apresentar de forma violenta e brava tudo não passa de uma maneira de purificar os lugares que ainda insistem em não querer modificar-se para melhor.
Se o tempo fizesse com que aceitássemos a sucessão dos instantes sem nos preocuparmos com que vamos fazer, quem sabe cada um de nós não viveria mais tranqüilo e teríamos a oportunidade de fazer as coisas que mais gostamos com as pessoas que temos mais afetos e tudo se constituindo em um modelo de vida a ser copiado.
Se ao invés de reclamarmos com o que não conseguimos ao longo da vida, passássemos a dar graças a tudo aquilo que temos, talvez sentiríamos um prazer mais duradouro com as pequenas coisas que nos pertence e teríamos a oportunidade de eternizá-las senão materialmente mas em nossos pensamentos com a capacidade de sempre poder recorrer a memória quando assim precisarmos.
Se a saudade fosse apenas uma passageira de um trem que não demora muito a passar e que nunca atrasa, quem sabe aceitaríamos resignados a perca de pessoas queridas e estaríamos sempre esperançosos quanto à possibilidade de reencontrá-las sem demoras.
E se a felicidade não fosse algo que ainda estamos correndo desesperadamente a sua procura e que nem sabemos ao certo onde achá-la, mas que fosse sim um estado de espírito que evoca a tranqüilidade de visualizar a vida como ela se apresenta, sem máscaras ou qualquer tipo de dissimulação. Fosse algo que passasse a tornar cada pessoa melhor, consciente de que um ser superior a que tudo é atribuído está presente infinitamente em seus pensamentos e nas suas ações e que é capaz de tornar qualquer dor, por maior que ela possa parecer, em algo tolerável trazendo consigo a lição de que somente compartilhando o amor é que se é possível sentir sua verdadeira essência.
Se todas essas possibilidades fossem possíveis, quem sabe acordaríamos do sono ilusório a que estamos acometidos e aí sim poderíamos viver na plenitude da vida.
Ancarlos Araujo (In: Cartas Para Ninguém. 24/maio/08)
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